Bolsonaro renova promessa de anistia a policiais que matarem em legítima defesa

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O presidente voltou a defender a excludente de ilicitude e reforçou convocação para os atos de 7 de setembro.

Bolsonaro (PL) voltou a defender, nesta quarta-feira (24/08), a aprovação da excludente de ilicitude. Na prática, a medida é uma espécie de salvaguarda jurídica para policiais que, porventura, matarem em serviço. A questão já foi debatida e rejeitada na Câmara dos Deputados, em 2019. Em comício em Belo Horizonte, Minas Gerais, o chefe do Executivo prometeu a policiais que defenderá a aprovação caso seja reeleito.

“Dizer aos policiais militares que tem aqui. Hoje nós temos um governo que acredita e valoriza vocês, é um governo, se Deus quiser, com o novo parlamento, vai conseguir o excludente de ilicitude para que vocês possam trabalhar”, apontou.

Bolsonaro defendeu também o armamento da população. “Liberamos armas de fogo para o cidadão de bem. As ditaduras são precedidas por movimentos desarmamentistas. O meu governo é diferente, nós não temos medo de armar um cidadão de bem porque mais do que a segurança de cada um de vocês, é a garantia de que ninguém escravizará o nosso povo”, disse.

O chefe do Executivo voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal opositor político e líder nas pesquisas de intenção de voto. “Ser presidente é difícil, mas o grande orgulho que tenho é saber que naquela cadeira em Brasília, não tem um comunista sentado nela. Lá não tem bandeira vermelha, lá não tem foice e martelo, lá tem liberdade. Tem respeito ao seu povo, tem defesa à família brasileira, lá tem Brasil de verdade, lá tem quem trabalha por vocês e bem demonstramos isso ao longo desses últimos 3 anos e meio de governo”.

O presidente ainda lembrou casos de corrupção na gestão petista e destacou pautas ideológicas contrárias ao aborto e a legalização das drogas, além do que costuma chamar de “ideologia de gênero”. Sem citar casos como o dos “Pastores do MEC”, disse ter “botado um ponto final na corrupção do governo”. “Estamos em um momento decisivo. Teremos eleições pela frente. E nós sabemos da responsabilidade de bem escolher os nossos candidatos. Não queremos a volta da corrupção. Não queremos a volta daqueles que defendiam e defendem a ideologia de gênero. Não queremos a liberação das drogas, não queremos a legalização do aborto. Queremos a defesa da família, queremos o culto aos nossos símbolos, queremos a liberdade de religião e expressão. Queremos cada vez mais dizer que somos um país livre. Experimentamos ao longo do nosso governo algo que no fim esperava para o Brasil, botamos um ponto final na corrupção do governo”.

*Com Correio Braziliense

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