Ameaça eleições: Bolsonaro avança com ataques às urnas e Fachin pede ajuda de observadores nos EUA

Ameaça eleições: Bolsonaro avança com ataques às urnas e Fachin pede ajuda de observadores nos EUA

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As ameaças de Bolsonaro às eleições continuam e o ministro do TSE foi aos EUA pedir ajuda de observadores internacionais.

Enquanto Jair Bolsonaro convocava ministros para atacar as urnas eletrônicas, nesta semana, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, apelava nos Estados Unidos por apoio de observadores internacionais para evitar um golpe nas eleições 2022, segundo o GGN.

Esses dois movimentos ocorreram nesta semana. Segundo o Radar, da Veja, Fachin está nos EUA articulando a participação dos observadores internacionais no pleito brasileiro e chegou a admitir o risco de golpe por parte do atual mandatário.

“Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui do Capitólio”, teria dito o ministro, durante um evento em Washington, segundo a coluna.

Tanto Fachin, como outros ministros do TSE tentam se prevenir dos movimentos e ameaças de Bolsonaro que podem colocar as eleições em risco. Eles estão preparando uma força-tarefa junto aos tribunais superiores para atuar na segurança das instituições.

As motivações para esse receio foram ainda endossadas nesta semana, em encontro convocado por Bolsonaro junto aos seus ministros, a cúpula principal do governo, e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, representante das Forças Armadas.
Bolsonaro reúne ministros para atacar urnas

O encontro nesta terça (05), no Palácio do Planalto, contou ainda com a presença de Filipe Barros (PL-PR), o deputado governista que tentou implementar o voto impresso em projeto na Câmara, que foi derrubado pelos demais parlamentares.

Barros reforçou o ataque às urnas eletrônicas, na linha do discurso de Bolsonaro, que caso não ganhe as eleições, já indicou que não aceitará o resultado do pleito democrático, alegando suposta desconfiança das urnas.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, na reunião com os ministros, o presidente questionou o sistema eleitoral e levantou dúvidas sobre um suposto “complô” que teria sido armado contra ele, em referência às instituições democráticas.

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