Enquanto Bolsonaro se apega a questões estúpidas, típicas do tempo da guerra fria, contra países que eram adversários dos EUA até os anos 1980, governadores mais sensatos discutem a criação de um consórcio para distribuição do coronavac, produzido no Brasil pela chines Sinovac.
Os testes são muito promissores e dão conta de que a produção em larga escala possa começar ainda este ano, para a vacinação do grupo de risco e profissionais da saúde, ainda em dezembro, em parceria com o governo de São Paulo.
Prevendo problemas com Bolsonaro, os governadores estão se unindo a São Paulo, tanto na produção, quanto no financiamento, mesmo com o contato do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para possíveis parcerias.
“Se Bolsonaro acha que transformará a vacina em uma guerra política, está muito enganado. Se o governo não fornecer a vacina pelo SUS aos estados, nós o faremos. Não vamos deixar a população sem vacina por causa de questões políticas”, disse um governador que não teve sua identidade revelada à reportagem da Veja.
O papel do ministro, nesse momento, não deveria ser contato para parceria, mas, de assumir a produção pelo governo federal, como forma de atingir a todos os brasileiros, sem a necessidade de os governadores terem que se unir para evitar que o presidente faça alguma estupidez.