Enquanto Bolsonaro faz galhofa, o Brasil chega a 150 mil mortos pela Covid-19.

Enquanto Bolsonaro faz galhofa, o Brasil chega a 150 mil mortos pela Covid-19.

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Bolsonaro, quando parte para a molecagem, como tem feito nesses últimos três dias, veste a carapuça de principal culpado pelas mais de 150 mil vítimas fatais do coronavírus.

E se os militares entram nesse filme em busca de gargalhadas, promovendo o nome de Bolsonaro como concorrente do prêmio Nobel da Paz, fazem isso, porque um general da ativa, que há poucos dias passou para a reserva, é o comandante da pasta da Saúde, general Eduardo Pazuello, que produziu essa tragédia pavorosa por estar amarrado ao pé da mesa do próprio Bolsonaro.

Não há rodamoínho possível que tire ou ao menos desloque, através de fumacês retóricos, a culpa do genocida pelas mortes de dezenas de milhares de brasileiros por Covid pelas quais, hoje, suas famílias choram.

O Brasil é o país que provocou, por irresponsabilidade de quem comanda a nação, a  segunda maior quantidade de vítimas fatais por Covid no planeta. Não por acaso, o primeiro lugar em mortes, tem como responsável os EUA de Trump, o ídolo máximo do nosso genocida.

Bolsonaro e Mourão, outro responsável como vice-presidente por essa catástrofe, são também responsáveis pela catástrofe ambiental na Amazônia e no Pantanal com o fogo que avança sobre populações pobres e produz uma mortandade de milhões de animais de milhares de espécies.

Então, as homenagens de Bolsonaro assassinos, como fez com quem matou Che Guevara ou mesmo seus elogios a Brilhante Ustra, um monstro torturador, não dizem nada, até porque um bandido como Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michelle e Bolsonaro não tem coragem sequer de tocar no assunto, assim como seu vice, Mourão.

Por isso, qualquer diversionismo barato diante do número de mortos anunciado hoje, por culpa do negacionismo uniforme desse governo, não nos espanta, pois sabemos que monstro governa o Brasil, para quem e contra quem.

É só observar dois dados, Brasil volta ao mapa da fome, anuncia o fim do auxílio emergencial em dezembro, enquanto os maiores bilionários do país aumentaram em 39% suas fortunas durante a pandemia. Isso basta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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