O ataque orquestrado pela Globo contra a ida de Marcio Pochmann para o IBGE

O ataque orquestrado pela Globo contra a ida de Marcio Pochmann para o IBGE

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Numa entrevista dada a Jô Soares, ainda no SBT, Brizola indagou, por que o Dr. Roberto Marinho não disputa a cadeira da presidência da República, ao invés de tentar dividir o país para obrigar governantes a fazerem o que ele quere?

Pois bem, não há qualquer refinamento nessa orquestra instalada, sobretudo no universo da Globo contra Marcio Pochmann, parecendo algo improvisado, carregado de guinchos, urros e coices.

Lembrem-se que, para atacar e difamar Zé Dirceu, a mesma Globo deu status de herói nacional a ninguém menos que Roberto Jefferson na farsa do mensalão.

Sim, o Jornal Nacional é o departamento mais importante do Projac, é o palácio da manipulação dos Marinho e, em vários períodos da história do Brasil, o Grupo Globo se uniu aos endinheirados para que houvesse um processo golpista, ditatorial, mesmo com características diferentes de outros. Foi assim com Getúlio Vargas, que terminou em suicídio. No golpe e na ditadura militar, justamente onde nasce a poderosa Rede Globo fazendo discurso pró-ditadura, seguindo o modelo de máquina de propaganda nazista e, lógico, censurando qualquer crítica aos ditadores.

O mesmo ocorreu com a perseguição a Zé Dirceu, numa pressão sem precedentes dos Marinho ao STF para incriminar Delúbio, Genoíno e Zé Dirceu, sem qualquer prova de crime, modificando completamente a história real em que Roberto Jefferson é pego com a boca na botija em mais um rico esquema de corrupção nos Correios.

Diria mais, o inferno que o Brasil viveu nos últimos seis anos, com Temer e Bolsonaro e, certamente, a morte por covid de mais de 700 mil brasileiros só ocorreu porque a Globo vestiu Bolsonaro de fascista arrependido, além de tramar o golpe contra Dilma e a prisão de Lula via Lava Jato.

A Globo fez o que pôde para Haddad perder a eleição para o genocida.

Agora, o que vemos é uma junta de pelegos dos Marinho, mais precisamente Malu Gaspar, Miriam Leitão e Pedro Dória atacarem Pochmann, estes que são amantes da privatização de FHC, jamais tiveram coragem de fazer um balanço das privatizações repletas de tantas lacunas históricas da era FHC.

O ruim para eles é que o próprio FHC, em participação com chefes de Estados europeus e com o próprio Clinton, disse que a política econômica do seu governo, leia-se, privatizações, produziu um desastre econômico no país e consequentemente, um desastre social.

Nesse encontro à margem dos chefes de Estado, FHC disse que o Brasil, pós privatização, estava tão fragilizado que até uma crise na Cochinchina afetaria a economia brasileira, tendo que ouvir de Clinton, um neoliberal clássico, que FHC tinha virado um escravo do grande capital internacional, dando as costas para o próprio povo e para o futuro de milhões de crianças brasileiras.

As críticas feitas, sobretudo por Pedro Dória, colunista do Globo e do portal Meio para justificar seu ataque covarde a Pochmann, produziu uma série de adjetivos sem, lógico, sublinhar o que de fato lhe fazia ser tão covardemente agressivo com Pochmann.

Enfim, a mídia, sobretudo a Globo, acha que é a principal peça da governabilidade do país e quer ver Lula dobrando os joelhos para seguir o que antes foi determinado nas redações dos Marinho, soprado pelos milionários brasileiros em prol dos seus interesses.

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