Militares defendem perfil moderado à frente da Defesa em eventual gestão Lula

Militares defendem perfil moderado à frente da Defesa em eventual gestão Lula

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Em conversas com aliados do petista, integrantes das Forças Armadas também sinalizaram com “cláusulas pétreas”, inegociáveis para a relação harmônica em uma mudança de governo.

Na tentativa de construção de uma relação harmônica com as Forças Armadas, militares de alta patente têm defendido a indicação de um civil de perfil moderado para o comando do Ministério da Defesa em uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo domingo (30).

Segundo relatos feitos à CNN por generais da ativa, o resultado da disputa eleitoral ainda é considerado imprevisível por integrantes do Alto Comando das Forças Armadas, mas há um consenso sobre a necessidade de respeito ao pleito. Caso o petista se consagre vencedor, militares experientes não avaliam que haverá uma dificuldade em diálogo com a nova gestão, mas defendem que Lula indique para o Ministério da Defesa um nome que não seja tão identificado com o PT.

São citados como nomes que agradariam a cúpula das Forças Armadas o do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, o do ex-ministro Aldo Rebello, do PDT, e o do ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, que tornou-se aliado do candidato petista.

Em conversas com interlocutores da campanha petista, que foram relatadas à CNN, militares de alta patente sinalizaram com a necessidade de uma nova gestão não alterar o que chamaram de “cláusulas pétreas” para as Forças Armadas.

Elas incluem a manutenção da regra de aposentadoria para militares da ativa, o currículo atual das escolas militares, o regime de progressão na carreira militar e os direitos e deveres previstos na Constituição Federal no artigo 142.

Nas Forças Armadas, há também a expectativa de que, caso seja eleito, Lula altere os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Para o Exército, um dos nomes cotados é o do atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro de Paiva.

*Com CNN

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