Furacão Ian deixou mais de um milhão de casas sem energia, derrubou árvores e provocou inundações no estado norte-americano.
O furacão Ian chegou ao oeste da Flórida, nos Estados Unidos, na tarde desta quarta-feira (28/9). Depois de causar destruição em Cuba e deixar a capital, Havana, no escuro, o fenômeno tocou o solo do estado norte-americano com ventos de até 240km/h, classificado como categoria 4, em uma escala de 5. As informações são do Correio Braziliense.
As informações são do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, que descreve o furacão como “extremamente perigoso”. O fenômeno atingiu a Flórida pela ilha de Cayo Costa e deixou mais de um milhão de casas no estado sem energia, além de provocar inundações importantes e rajadas de vento violentas.
As informações são do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, que descreve o furacão como “extremamente perigoso”. O fenômeno atingiu a Flórida pela ilha de Cayo Costa e deixou mais de um milhão de casas no estado sem energia, além de provocar inundações importantes e rajadas de vento violentas.
Com as tempestades, fortes vendavais e ondas gigantes, o estado norte-americano fechou a ponte Sunshine Skyway, na região de Tampa Bay, considerada a principal ponte da Flórida.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou estado de emergência em dezenas de condados e alertou a população sobre as previsões devastadoras. A previsão é de que o furacão retorne ao mar na quinta-feira (29/9). “Vai ter grande impacto em termos de vento, chuva, inundações. Por isso, esses dois dias vão ser muito, muito pesados”, disse o governador. “Uma tempestade dessa magnitude produzirá inundações catastróficas e tempestades mortais na costa do Golfo da Flórida”, ressaltou.
Evacuação e pessoas desaparecidas
A patrulha de Miami, uma das cidades mais famosas da Flórida, informou por meio do Twitter que 23 pessoas estão desaparecidas após um barco que transportava migrantes cubanos naufragar devido ao mau tempo. De acordo com a postagem, ‘quatro conseguiram nadar até a costa’, sobrevivendo à tragédia.
Por conta das previsões de fortes ventos que podem causar destruição, uma ordem de retirada foi emitida para uma dúzia de condados na região costeira da Flórida, de acordo com os serviços de emergência. A recomendação é que a população deixe, voluntariamente, suas casas e sigam para outras cidades.
Estado de emergência também foi declarado pelo governador Ron DeSantis. Com isso, o Pentágono, onde fica a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mobilizou 3.200 guardas nacionais e outros 1.800 soldados para auxiliar o estado norte-americano atingido pelo furacão.
Autoridades de diversos outros municípios se mobilizam para dar suporte à população da Flórida. Sacos de areia foram distribuídos para ajudar os moradores a proteger suas casas.