Monark é banido do YouTube após defender criação de partido nazista e diz ser vítima de “Perseguição política”

Monark é banido do YouTube após defender criação de partido nazista e diz ser vítima de “Perseguição política”

Compartilhe

O YouTube proibiu o apresentador Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, de criar novos conteúdos. Na semana passada, ele foi demitido do próprio canal, o Flow Podcast, após defender a criação de um partido nazista no Brasil.

Monark foi vetado por ter violado “políticas de responsabilidade do criador de conteúdo” estabelecidas pela empresa. “Responsabilidade é prioriedade máxima para o YouTube, é muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade — dentro e fora da nossa plataforma”, comunicou o YouTube em e-mail enviado a ele.

“Pessoas poderosas querem me destruir”, reclama Monark

Nas redes sociais, Bruno Aiub acusa a empresa de “perseguição política”. “Eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu”, reclamou em publicação no Twitter.

O atual canal de Monark teve a monetização suspensa, mas seguirá com os antigos conteúdos disponíveis para visualização. O influenciador digital está proibido de criar um novo canal dentro do YouTube ou se utilizar de terceiros para burlar as restrições.

Entenda o caso

Em conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP) no dia 7 de fevereiro, Monark defendeu a criação de um partido nazista.

“Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, disse ele, e questionou: “As pessoas não têm o direito de ser idiotas?”.

Kataguiri concordou e Tabata se revoltou com a fala do apresentador, iniciando um debate sobre liberdade de expressão. “Se o cara quiser ser anti-judeu, eu acho que ele tem o direito de ser”, disparou o apresentador do Flow Podcast a certa altura.

Para além de antipetista e crítico da esquerda, Monark se identifica com o pensamento libertário, que é adotado por pensadores de extrema direita nos Estados Unidos, incluindo os adeptos da tese fantasiosa do “anarcocapitalismo”.

Ele se inspirou em podcasters americanos como Joe Rogan, que está sendo deletado do Spotify por ter dado espaço para discursos anticientíficos na pandemia do novo coronavírus, alinhados com a presidência de Donald Trump.

*Por DCM

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: