Lula com Chuchu, por que pode dar certo e por que muitos resistem?

Lula com Chuchu, por que pode dar certo e por que muitos resistem?

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Assim que houve o encontro entre Lula e Alckmin, ex-adversários políticos na corrida presidencial da reeleição, em 2006, não faltaram pessoas que compreenderam, mas, o que marcou foram os que atacaram francamente a aproximação. Pouco tempo depois, o anúncio de possibilidade de Alckmin ser vice na chapa petista piorou ainda mais os ânimos entre os petistas, em geral. Mas, o que Lula quer com isso?

A movimentação de Alckmin saindo do tucanistão, em direção ao PSB, trouxe um sinal forte de que Lula tem dedo nas diversas movimentações de líderes políticos em direção ao PSB. Além do Chuchu, Flávio Dino, Freixo, Requião e outros fizeram a mesma movimentação. O que surge, com isso, é um partido muito forte e diverso. O PSB, agora, conta com força suficiente para ser opção ao fascismo e ao PT, como destino de líderes que têm dificuldade de se tornarem petistas. Fortalece, portanto, o surgimento de uma federação partidária mais ampla.

Do ponto de vista econômico, Lula sinaliza à classe média e ao mercado financeiro, que não vai radicalizar, como deseja a esquerda. Com isso, o ex-presidente mostra que pacificará o país e tentará o diálogo com setores liberais da economia, porém, fortalecendo o estado em direção aos mais pobres.

Com isso, há um forte sinal de que servir Lula com Chuchu como prato principal da eleição de 2022, pode dar certo, já que quem é de esquerda não deixará de votar no petista. Afinal, como Chuchu não tem gosto de nada, não compromete o ingrediente principal.

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