Dados mostram que general Heleno recebeu informações sobre espionagem ilegal da Abin na gestão de Bolsonaro

Dados mostram que general Heleno recebeu informações sobre espionagem ilegal da Abin na gestão de Bolsonaro

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A agência estava no guarda-chuva do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pasta comandada pelo militar na época dos fatos investigados.

A Polícia Federal intimou o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, para depor na próxima terça-feira sobre o funcionamento de uma Abin paralela.

Segundo a colunista Bela Megale, do portal g1, o motivo da convocação é que a PF tem dados que evidenciam que o militar recebeu informações sobre os alvos monitorados ilegalmente pela agência de inteligência enquanto foi ministro de Bolsonaro.

O foco da PF sobre o depoimento de Heleno é esclarecer até que ponto ele tinha conhecimento sobre as ilegalidades praticadas na Abin e quais eram os destinatários dos relatórios produzidos.

A Abin estava no guarda-chuva do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pasta comandada por Heleno na época dos fatos investigados. Procurado, o ex-ministro não atendeu e nem retornou os contatos da coluna.

Na segunda-feira, Heleno disse ao blog da jornalista Andrea Sadi, no portal g1, que não teve participação nos monitoramentos ilegais e que a PF não teria por que chamá-lo para depor. As declarações foram dadas um dia antes dele ser intimado.

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