Adorador de Bolsonaro, “padre armamentista” de SC prega ódio contra Lula e “direito” de matar

Adorador de Bolsonaro, “padre armamentista” de SC prega ódio contra Lula e “direito” de matar

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Aos 31 anos, Edivaldo Ferreira, que foi ordenado há menos de três, idolatra clã Bolsonaro e faz uma defesa surreal do “direito” do cristão matar: “Jesus era pacífico, mas jamais foi pacifista”.

Sacerdote da Diocese de Joinville e coordenador regional do Pró-Armas, movimento lobista pela liberação das armas, Edivaldo Ferreira dos Reis, de 31 anos, se identifica como “padre armamentista” nas redes sociais, onde realiza a adoração de Jair Bolsonaro (PL) e seu clã, prega ódio contra Lula e, de forma inacreditável, prega o direito de matar, distorcendo preceitos do próprio cristianismo, que tem entre seus 10 mandamentos “não matarás”.

Ordenado há menos de três anos, Edivaldo Ferreira incorpora todas as ideias da extrema-direita e faz das redes sociais uma espécie de altar para adoração de Bolsonaro, das armas, enquanto prega ódio contra Lula e posa praticando o chamado tiro esportivo e fazendo arminha.

Ferreira também defende o direito de matar, citando uma passagem do velho testamento – e ignorando todo o ensinamento de Jesus Cristo -, do livro do Êxodo: “Se o ladrão que for pego arrombando for ferido e morrer, quem o feriu não será cul­pado de homicídio”, diz o antigo texto bíblico.

Em meio aos ataques a Lula, o “padre armamentista” também responde de forma surreal aos seguidores inconformados: “eu pensei que fosse pecado matar”.

“Pensei que a base do cristianismo de Jesus é não revidar a violência sofrida, é oferecer a outra face”, diz um seguidor, que emenda “relativizar assassinato não é sentimento cristão”.

Em resposta, destaca nos stories, o padre diz que “Jesus era pacífico, mas jamais foi pacifista”, citando o trecho bíblico em que Jesus expulsa os vendilhões do templo. “Ao dizer que não devemos resistir ao perverso, mas dar a outra face àquele que nos golpear o rosto, Jesus não estava exigindo que ficássemos expostos a agressões criminosas ou que aceitássemos violência gratuita”, emenda o padre, fazendo a própria intervenção para defender a política da violência e das armas.

*Com Forum

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