A esperteza do Congresso para cima do governo na sucessão do Cade

A esperteza do Congresso para cima do governo na sucessão do Cade

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Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) substituirá quatro vagas neste ano; Congresso tenta emplacar indicações de senadores.

Dentre as quatro vagas que serão substituídas este ano no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Congresso tem argumentado com o governo que duas devem ser ocupadas por indicações de senadores: as que serão abertas com a saída dos conselheiros Luiz Hoffmann e Lenisa Prado. A afirmação é uma esperteza., diz Guilherme Amado, Metrópoles

Michel Temer inaugurou em seu governo a praxe de abrir uma das vagas do Cade para a indicação do Congresso.

Hoffmann e Prado chegaram ao Cade em 2019, já no governo Bolsonaro. Luiz Hoffmann foi uma indicação de Davi Alcolumbre, com simpatia de Paulo Skaf, então presidente da Fiesp. Mas Lenisa Prado foi uma indicação de Flávio Bolsonaro, não na condição de senador, mas na de filho do então presidente da República.

Agora, o Congresso quer convencer o governo de que devem ser os responsáveis por patrocinar os dois nomes. Brinca um interessado na sucessão do Cade: “Por essa lógica de que devem ser senadores a indicar, a segunda vaga teria que ser indicada por Jaques Wagner”.

Hoffmann e Prado chegaram ao Cade em 2019, já no governo Bolsonaro. Luiz Hoffmann foi uma indicação de Davi Alcolumbre, com simpatia de Paulo Skaf, então presidente da Fiesp. Mas Lenisa Prado foi uma indicação de Flávio Bolsonaro, não na condição de senador, mas na de filho do então presidente da República.

Agora, o Congresso quer convencer o governo de que devem ser os responsáveis por patrocinar os dois nomes. Brinca um interessado na sucessão do Cade: “Por essa lógica de que devem ser senadores a indicar, a segunda vaga teria que ser indicada por Jaques Wagner”.

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