Bolsonaro é citado em livro escolar da Noruega como negacionista da covid

Bolsonaro é citado em livro escolar da Noruega como negacionista da covid

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi retratado em um livro escolar da Noruega como “um dos maiores negacionistas da pandemia de covid-19 no mundo” ao lado do republicano Donald Trump. Uma foto de Bolsonaro também ilustra texto sobre teorias da conspiração.

Na legenda, a editora Aschehoug incluiu uma frase do presidente que repercutiu em março de 2021: “Chega de frescura, vão ficar chorando até quando?”. No dia anterior, o Brasil tinha registrado 1.910 mortes por covid-19, recorde na época.

No mesmo evento, Bolsonaro afirmou que os brasileiros deveriam “deixar de mimimi” e atacou recomendações de isolamento social da OMS (Organização Mundial da Saúde), além de minimizar a pandemia.

Imagens do livro Fabel 10 viralizaram nas redes sociais após post da brasileira Larissa Avelar no Twitter. O UOL procurou a Aschehoug Undervisning, uma das maiores editoras da Noruega e responsável pela publicação do livro, e confirmou o conteúdo dos textos.

Em quatro dias, a publicação de Larissa Avelar acumulou quase 80 mil curtidas e 13 mil compartilhamentos. O livro Fabel 10 é usado por estudantes do último ano do ensino primário.

No texto sobre teorias da conspiração, onde há uma foto do presidente Bolsonaro, os alunos são incentivados a discutir em grupos algumas questões, como:

  • O que você acha do fato de alguns espalharem ativamente desinformação sobre a pandemia através das mídias sociais? Aqueles que espalham informações erradas têm responsabilidade pelo que acontece se seus leitores tomarem a decisão errada, o que na pior das hipóteses leva a morte?
  • Os negacionistas do coronavírus usaram apenas o pensamento crítico e o direito democrática de falar o que pensam? Ou eles colocam a si mesmos e aos outros em perigo?

Em “Pandemia no mundo”, o texto explica que houve muito negacionismo sobre a covid-19 no Brasil e nos Estados Unidos, apesar de poucos casos na Noruega. O UOL procurou o governo, mas aguarda manifestação.

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