Marina Silva: não há mágoa ou rancor: “Acredito que da parte de Lula também”

Marina Silva: não há mágoa ou rancor: “Acredito que da parte de Lula também”

Compartilhe

Marina voltou a falar que está aberta ao diálogo com Lula, mas cobrou “autocrítica” tanto do PT quanto do PSDB pela antiga polarização que, segundo ela, teria resultado na eleição de Jair Bolsonaro.

Em entrevista a Mauro Lopes e Cynara Menezes, no Fórum Café desta terça-feira (5), a ex-ministra Marina Silva, pré-candidata a deputada federal pela Rede em São Paulo, voltou a sinalizar que está aberta ao diálogo com Lula (PT) e disse que não há “mágoa ou rancor” em relação ao ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a disputa ao Planalto.

“Eu estou aberta ao diálogo. Em cima de ideias, propostas. Tenho tirado totalmente da cena essa história que é uma questão de mágoa, uma questão de rancor. E acredito que da parte do presidente Lula também não se trate disso e obviamente que ele tem o tempo dele. Ele mesmo tem suas avaliações políticas”, disse a ex-ministra.

Marina, no entanto, cobrou uma “autocrítica” tanto do PT quanto do PSDB pela antiga polarização que, segundo ela, teria resultado na eleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

“Eu tenho uma visão em termos políticos de que o PT e o PSDB devem, sim, fazer uma autocrítica, porque eles são partidos que ficaram todos esses anos no poder após a reconquista da democracia e, em seguida, vem o Bolsonaro. E eu tenho uma avaliação: foi porque nós não fomos capazes de criar um ecossistema que favorecesse a alternância de poder e a democracia. A polarização PT/PSDB foi matando tudo o que surgia embaixo. E na democracia você não pode ter apenas dois polos, duas colunas, senão não tem como enfrentar a caminhada”, afirmou.

Vice de Haddad?

Na entrevista, Marina confirmou sua pré-candidatura a deputada federal pela Rede em São Paulo e o apoio a Fernando Haddad (PT) para o governo do Estado, mas sinalizou que não aceitaria ser vice na chapa do petista.

“Eu lancei minha pré-candidatura a deputada federal por entender que a agenda da sustentabilidade, da defesa da Amazônia, dos povos indígenas, está muito ameaçada no Congresso Nacional e ali eu posso continuar esse serviço de defesa do meio ambiente e da sustentabilidade”.

 

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

%d blogueiros gostam disto: