No desespero, partidos tentam viabilizar a cada vez mais inviável terceira via

No desespero, partidos tentam viabilizar a cada vez mais inviável terceira via

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Em outra frente, diante da possibilidade de o ex-presidente Lula voltar, Arthur Lira virou ardoroso defensor do semipresidencialismo.

A mídia brasileira está eufórica com a reunião da quarta-feira (6), entre os presidentes do União Brasil (Luciano Bivar) e do MDB (Baleia Rossi) para “definir a data em que anunciarão o maior acordo eleitoral entre partidos já selado nesta campanha”, segundo o jornal O Globo. Os dois partidos devem se coligar para disputar as eleições compartilhando um fundo eleitoral de R$ 1,5 bilhão. O presidente do PSDB (Bruno Araújo) estará na reunião e o do Cidadania, Roberto Freire, também pode participar. As movimentações são intensas após o fracasso dos nomes do ex-governador de São Paulo João Doria e do ex-juiz Sergio Moro. Até aqui, ambos têm sido incapazes de galvanizar apoios para animar a banda da chamada terceira via.

A senadora Simone Tebet (MDB-RS) – que na CPI da Covid chegou a comentar que nunca votou na esquerda –, pré-candidata à presidência, afirmou já ter conversado com Doria e Moro. Ela disse ter um pacto com Baleia e Araújo em torno de uma candidatura única. “Nunca estivemos tão próximos de um consenso”, garantiu, no programa Canal Livre, da Bandeirantes, que foi ao ar na madrugada desta segunda-feira (4). Mas a verdade é que a união em torno de uma nova terceira via está distante, a começar pelo interior das próprias legendas. No “jovem” União Brasil, Moro incomoda ACM Neto, que não quer se indispor com o eleitorado de Lula na Bahia e não aceita a ideia de o ex-juiz disputar a presidência.

*Com Rede Brasil Atual

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