O fascismo cordial de Pedro Bial, na entrevista de Boris Casoy.

O fascismo cordial de Pedro Bial, na entrevista de Boris Casoy.

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O desgosto e desprazer de ligar a TV, ao deitar para dormir. Essa foi a imagem perfeita da madrugada de ontem (20), quando surgiu a fuça de Boris Casoy, no programa do Bial. Aliás, Bial não é nada além do que aquele jornalista “legalzinho” que anunciou o fim da União Soviética, num momento dramático da história mundial, com um “soft”, “O Gorba caiu”. E por que Boris Casoy dá nojo?

Primeiro, o jornalista de 80 anos, com mentalidade do século XIX, foi anunciado e festejado como um que apoiou o golpe militar e foi assessor de comunicação da ditadura. Só essas credenciais iniciais já o desabona fortemente como ser humano.

Já a justificativa por ter apoiado um regime que aniquilou a democracia e deixa feridas profundas no tecido político do país, ainda hoje, foi de dar nojo. Casoy simplesmente afirmou que o “amor à democracia” o fez apoiar um golpe, justamente, contra a democracia. Pode isso?! Então, o jornalista afirmou que o “pânico do comunismo” o fez apoiar o golpe.

Pedro Bial, que se negou a receber o ex-presidente Lula, em seu programa, fez sala para Casoy. Nenhum dos dois expôs o real motivo do fracasso, ou sumiço, do jornalista tido como nazista, por muitos. Casoy ironizou a declaração de dois garis, desejando “feliz 2010”, após reportagem no Jornal da Band. O jornalista expôs todo seu fascismo ao dizer “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades, do alto de suas vassouras.” (Assista ao vídeo)

Casoy também afirmou que Lula e o PT fizeram o que fizeram e agora, podem retornar ao poder, esquecendo, obviamente, de concluir que o ex-presidente foi inocentado dos mais de 15 processo abertos contra ele, numa operação que o próprio jornalista afirmou ter cometido erros. Mas, é compreensível alguém que apoiou a ditadura tão fervorosamente, colhendo frutos financeiros dela, que defenda a Lava Jato, com todas as suas ilegalidades e violações de direitos individuais.

E Bial? Já Pedro Bial é só a mesma face do judaísmo sionista da mesma sinagoga de Casoy. Irônico que ambos sejam netos do holocausto e se comportem assim, como quem cordialmente dialoga com o fascismo, numa espécie de nazismo brando da extrema-direita. Para isso, basta não esquecer das declarações de Casoy sobre Bolsonaro, que não o perdoa apenas pelo negacionismo. O que nos leva à conclusão óbvia, o resto, Boris Casoy assina em baixo.

VÍDEO: Casoy no Bial: Relembre a declaração arrogante e nazista de Casoy, ao humilhar dois garis. “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades…”

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2 thoughts on “O fascismo cordial de Pedro Bial, na entrevista de Boris Casoy.

  1. jorge idem de silva
    julho 21, 2021 at 11:58 am

    Comprovação IRRETORQUIVEL de alienação dos representantes dessas ‘elites’ herdeiras de capitanias hereditárias e, AINDA, plantando café e cana tocado a braços escravos, com os olhos voltados para os ‘anglo-saxionistas’ viajando e/ou residindo em miami, como suprema prova de ‘superioridade’, em detrimento do Saber da realidade social brasileira, certo?

  2. jorge idem de silva
    julho 21, 2021 at 12:13 pm

    Eis o nível do ‘brazil’ atual e seus ‘intelectuais’ que, como a. wentraub ‘leram kafka’ [Ñ Kafka], tbm leram a estória, inclusive de seus ancestrais, como ‘proselitismo do comunismo internacional” e para os mais INcautos AINDA, ‘os comunistas comedores de crianças’, segundo a cia, para a ‘hermenêutica’ fascista.

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