Com péssima avaliação na cidade de São Paulo, Bolsonaro virou uma espécie de midas as avessas, tudo que toca apodrece. Russomano é o exemplo disso e o mesmo ocorre com Márcio França, que também se reunião com o presidente antes da eleição, em busca de seus eleitores.
Em um debate que durou mais de três horas e meia, os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas deram mais atenção às alianças políticas e em seu padrinhos, para afiançar o voto em sua chapa. Por isso, quem mais saiu perdendo foi Celso Russomano, constantemente associado a Bolsonaro.
Hoje, na terceira posição e derretendo mais de 7 pontos entre uma pesquisa e outra do mesmo instituto, Russomano, ao estar ainda mais associado a Bolsonaro, após o debate, já pode ser considerado fora do segundo turno.
Já Márcio França, tentou se mostrar mais viável que Guilherme Boulos (PSOL), apontando sua proximidade com o ex-presidente Lula. Mas, Boulos o associou, o tempo todo, a João Dória, lembrando da campanha eleitoral de 2018, em que o tucano criou o tal “Bolsodória”. O mesmo ocorreu com Bruno Covas.
Boulos se saiu bem e se mostrou sem apadrinhamentos, apontando que se sua chapa tem Luiza Erundina, considerada uma das melhores prefeitas da história recente da capital paulista. O candidato do PSOL ainda conta com a proximidade natural com o ex-presidente Lula, que no momento apoia o candidato do PT, Jilmar Tatto, que não decola.
O debate favoreceu a Guilherme Boulos e a Bruno Covas. Já Márcio França teve grande dificuldade em justificar sua aproximação com Bolsonaro e Russomano está morto.