Irã diz que ataque cumpriu seu objetivo e só continua caso Israel e EUA retaliem

Irã diz que ataque cumpriu seu objetivo e só continua caso Israel e EUA retaliem

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Na ONU, a missão permanente do Irã justificou a resposta de Teerã à ‘agressão’ israelense como uma ‘defesa legítima’ segundo Carta da ONU.

Após ataque com drones e mísseis ao território israelense, o Irã afirma que a ação ‘alcançou todos os seus objetivos’ e alerta que as bases dos Estados Unidos estarão sob ameaça se apoiarem a retaliação israelense.

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, em comunicado, afirmou que ‘se o regime sionista ou os seus apoiadores demonstrarem um comportamento imprudente, receberão uma resposta decisiva e muito mais forte’.

Da mesma forma, o chefe militar iraniano, major-general Mohammad Bagheri, disse à tv iraniana que uma resposta ‘muito maior’ aguarda Israel ‘se retaliar contra o Irã’.

Bagheri disse que o ataque iraniano a Israel “alcançou todos os seus objetivos e, em nossa opinião, a operação terminou e não pretendemos continuar”.

O militar ainda alertou os Estados Unidos, que qualquer apoio à retaliação de Israel poderia colocar suas bases militares como alvos do Irã.

Já Hossein Salami, comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), também alertou que Teerã retaliaria quaisquer ataques israelitas aos seus interesses, funcionários ou cidadãos. ‘De agora em diante, sempre que Israel atacar os interesses iranianos… atacaremos a partir do Irã’, disse ele.

Nas Nações Unidas, a missão permanente do Irã justificou a resposta de Teerã à ‘agressão’ israelense como uma ‘defesa legítima’ de acordo com a Carta da ONU.

A resposta da missão foi de que o ‘assunto pode ser considerado concluído’, mas que se Israel cometer ‘outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa’.

Da mesma forma, a missão acrescentou que os Estados Unidos deveriam ‘ficar longe’ do conflito, pois é uma questão entre Irã e Israel.

O correspondente da Al Jazeera em Teerã, reportou que os ataques iranianos foram vistos pelos seus cidadãos como um ‘evento histórico no país’.

*GGN

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