Por que a grande mídia não quis saber por que o porteiro do Vivendas da Barra mudou sua versão no dia da morte de Marielle

Por que a grande mídia não quis saber por que o porteiro do Vivendas da Barra mudou sua versão no dia da morte de Marielle

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Há uma história sombria, que envolve três personagens, sobre a morte de Marielle que, não se sabe o motivo, foi abandonada pela mídia industrial. Os três personagens são, o porteiro do Vivendas da Barra, Bolsonaro e Moro, o então ministro da Justiça e Segurança Pública.

O início da história todos conhecem, trata-se do dia do assassinato de Marielle em que Élcio de Queiroz, comparsa de Ronnie Lessa, chega na portaria do condomínio Vivendas da Barra e, a seu pedido, o porteiro toca para a casa 58, do Seu Jair Bolsonaro e, de lá, recebe a ordem para liberar a entrada do motorista que dirigiu o carro com o assassino de Marielle Franco.

A história foi contada à Polícia Civil, em depoimento, pelo próprio porteiro do condomínio, depoimento que foi vazado para a mídia, e a Globo noticiou no Jornal Nacional, gerando um ataque de fúria em Bolsonaro que estava no Catar e, de madrugada, gravou um vídeo acusando a Globo de leviana por tentar envolver Carlos Bolsonaro na trama que desembocou no assassinato da vereadora.

Imediatamente, Bolsonaro usou o cargo de presidente da República para mandar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, dar uma prensa no porteiro para que ele mudasse a sua versão. Assim foi feito e, lógico que, com Moro, Bolsonaro no cangote do coitado do porteiro, ele disse que se confundiu e mudou a versão dos fatos.

A partir de então, esse episódio foi totalmente silenciado, Moro não deu um pio, Bolsonaro fez o mesmo, Carluxo seguiu a mesma linha do pai e o porteiro evaporou.

Mas o que surpreende ainda mais, foi o silêncio da grande mídia com o uso do cargo de presidente de Bolsonaro e também de Moro, que interferiram numa investigação da Polícia Civil do Rio para que os fatos ganhassem outra versão do mesmo porteiro.

O abuso de poder escancarado, que já é uma aberração jurídica, recebeu da mídia tradicional uma limpeza para que não se tocasse mais no assunto.

E até os dias que correm, esse assunto segue estranhamente esquecido pelo jornalismo corporativo do Brasil.

A pergunta que se faz é, por quê?

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