Bomba! EUA usam hackers para destruir sistema de defesa da Coreia do Norte

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Nos últimos dois anos, a administração Biden tem fortalecido as defesas cibernéticas dos Estados Unidos para proteger suas principais redes e infraestruturas contra ataques devastadores da Rússia, Irã e China.

Agora, a estratégia se adapta ao enfrentar ameaças digitais emergentes da Coreia do Norte, com um foco específico em interromper as operações de criptomoeda do regime de Kim Jong Un. A informação é do portal estadunidense Político.

A Casa Branca está empenhada em impedir a capacidade da Coreia do Norte de lavar as criptomoedas obtidas por meio de seus ataques cibernéticos, seguindo a criptomoeda e detendo seu fluxo.

Especialistas como Adam Meyers da CrowdStrike destacam a capacidade técnica e a ousadia dos hackers norte-coreanos, que surpreendem frequentemente as empresas ocidentais.

Os ataques à cadeia de abastecimento, uma estratégia sofisticada que permite acesso extenso a uma gama de empresas, são particularmente subestimados, segundo Tom Hegel da SentinelOne.

Pesquisadores da Mandiant descobriram um caso de “hack duplo” na cadeia de suprimentos, evidenciando o potencial de danos significativos que poderiam ser infligidos.

A administração Biden, através de Anne Neuberger, reconhece a habilidade e agressividade dos hackers norte-coreanos, mas acredita que seu foco principal seja o roubo de fundos para apoiar o regime, incluindo programas de armas. A estratégia dos EUA visa reduzir a lucratividade dessas operações de hacking.

A Coreia do Norte tem demonstrado sua proficiência em guerra cibernética há quase uma década, com ataques notáveis como o hack da Sony Pictures em 2014 e o lançamento do vírus WannaCry em 2017.

Além da habilidade técnica, a variedade e o volume de atividades cibernéticas da Coreia do Norte têm alarmado observadores internacionais, incluindo ataques de ransomware e o envio de trabalhadores de tecnologia para o exterior para canalizar fundos de volta ao regime.

Operações recentes revelam a criatividade do regime em contornar sanções e evitar escrutínio, como a conspiração com uma empresa sul-coreana de recuperação de dados.

Especialistas em segurança cibernética enfatizam a habilidade de Pyongyang em combinar táticas cibernéticas com métodos tradicionais de espionagem e lavagem de dinheiro, destacando a ameaça contínua que representam para a segurança global.

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