‘A História não perdoará os indiferentes’: presidente de Cuba insta líderes mundiais sobre apoio à Palestina

‘A História não perdoará os indiferentes’: presidente de Cuba insta líderes mundiais sobre apoio à Palestina

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Em vídeo, Miguel Díaz-Canel enfatizou negativa dos EUA em apoiar cessar-fogo e ressaltou que ‘certa indignação seletiva procura ignorar a gravidade do genocídio que é perpetrado hoje contra os palestinos’

Em vídeo, Miguel Díaz-Canel enfatizou negativa dos EUA em apoiar cessar-fogo e ressaltou que ‘certa indignação seletiva procura ignorar a gravidade do genocídio que é perpetrado hoje contra os palestinos’

Em um vídeo divulgado neste sábado (28/10), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, não apenas expressou sua solidariedade aos milhões de palestinos que enfrentem a ofensiva das Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) contra a Faixa de Gaza como cobrou dos líderes mundiais uma ação mais enérgica para frear os ataques de Tel Aviv.

“Repudiamos os assassinatos de pessoas inocentes como resultado da atual escalada, que ataca violentamente, sem distinção de etnia, origem, nacionalidade ou crença religiosa”, declarou o presidente cubano.

Díaz-Canel destacou que Cuba também se solidariza com “a dor pelo sofrimento das vítimas civis israelenses do conflito”, mas sublinhou que o seu país não aceita “uma certa indignação seletiva que procura ignorar a gravidade do genocídio que é perpetrado hoje contra os palestinos, apresentando o lado israelense como vítima e ignorando 75 anos de ataques, ocupação, abusos e exclusão”.

Crítica aos Estados Unidos
Em seguida, o mandatário da ilha socialista recordou o fato de que os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que exigia um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“Nem mesmo nesta grave situação atual, o Conselho de Segurança foi capaz de tomar uma decisão para obrigar Israel a parar o massacre em curso. Os Estados Unidos vetaram naquele órgão uma proposta que simplesmente apelava a pausas humanitárias no confronto para permitir o acesso para ajudar Gaza. e garantir a proteção dos civis”, criticou Díaz-Canel.

*Victor Farinelli – Chile/Opera Mundi

 

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