O fim do fascismo como estética oficial

O fim do fascismo como estética oficial

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É fato que a família Bolsonaro, que não pode ser confundida com clã familiar, mas sim com uma chocadeira de tapados e imbecis que fomentaram um nacionalismo às avessas, impulsionada pelo líder político, que hoje se encontra à beira da Papuda, ainda será abastecida artificialmente por um bolsonarismo ralo.

Aquela unidade, feita na base de dinheiro de empresários que patrocinaram a esbórnia verde e amarela, não existe mais. Ou seja, aquele rumo coletivo ou a falta dele, tendo orientação oficial do Palácio do Planalto, findou-se, os reacionários seguirão por aí, não necessariamente maldizendo o atual governo ou mesmo redobrando sua aposta num mito de barro, para não dizer coisa pior.

O Bolsonarismo está bichado, e nisso não há nada de surpreendente. Dependendo da sentença a ser imposta a Bolsonaro, esse bando de zumbis vai parar de mugir, já que nunca fez qualquer avaliação política de boca própria.

Na verdade, o povo brasileiro despejou essa parcela da sociedade que hoje se encontra suplicante, mas consequentemente mais acatada, o que não quer dizer que se deve baixar a guarda.

Paranoia e mistificação são uma espécie de chiclete no asfalto quente que gruda no sapato, mas nada que os seduza a de fato voltar às ruas em defesa de alguma coisa. Sentem-se traídos pelos militares e pelos três poderes da República.

Esse desapontamento, no entanto, não pode ser confundido com algo eterno. Esses aparvalhados ficarão órfãos com a  prisão de Bolsonaro, e alguém tentará, pela “graça natural” rebocar esse rebanho, mesmo que isso tenha tudo para não dar certo.

Ou seja, os herdeiros do bolsonarismo estão por aí vagando como qualquer espírito de pouca luz, o que não se pode mais é surgir das trevas uma outra liderança como santeiros vulgares para assumir a dianteira mental dessa gente de miolo mole.

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