Os três delegados que tiram o sono do governador do Rio de Janeiro

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Quem mandou matar Marielle Franco, e por quê?

Não convide para a mesma mesa o governador bolsonarista Cláudio de Castro (PL), do Rio, e o delegado Leandro Almada da Costa, superintendente da Polícia Federal no Rio.

Tampouco convide para a mesma mesa o delegado Vitor Almada da Costa, superintendente no Rio da Polícia Rodoviária Federal, e irmão de Leandro. Castro quer distância deles.

Também quer distância do número 2 de Leandro Almada, o delegado Jaime Cândido. Castro fez tudo ao seu alcance para impedir que os três fossem nomeados para os cargos que ocupam.

Falou com Lula duas vezes, explicando porque era contra a indicação de Leandro Almada. Reuniu-se em Brasília mais de uma vez com membros do Ministério da Justiça, e com igual propósito.

Perdeu a parada mesmo contando com o apoio de uma ala do PT do Rio que o vê como um bolsonarista de ocasião, pragmático o bastante para no futuro tornar-se um aliado do partido.

Foi Leandro Almada, em 2019, que conduziu a investigação que indicou a existência de uma organização criminosa que trabalhava para impedir a elucidação da morte de Marielle Franco.

Foi ele, no ano passado, que começou a investigar desvio de dinheiro em contratos da Saúde na Prefeitura de Duque de Caxias, à época em que o prefeito era o ex-deputado Washington Reis.

 

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