A obsessão doentia pelo poder

A obsessão doentia pelo poder

Compartilhe

Um país que tem uma classe dominante extremamente hipócrita, com sua cordialidade de negócios, é algo que cheira a jabuticaba, que é o privatista estatal.

É uma gente que se orienta pelo mercado, mas tem ojeriza de se ver na competição sangrenta do setor privado. Isso pode ser chamado de, pimenta nos olhos dos outros, é refresco.

Existem diversas formas de se agarrar nas tetas do Estado. Dallagnol e Sergio Moro escolheram a melhor, as tetas de vaca holandesa, fartas, saborosas, carregadas dos melhores nutrientes.

A vida inteira, esses dois se refestelaram nos doces privilégios da elite do Estado, mas se aparecesse um caminho de rato qualquer que lhes garantisse ilegalmente um pouquinho mais de privilégio, os dois não se fariam de rogados e, nesse detalhe, ambos não economizaram, bastaria um pedido aqui, outro ali, pronto, o Estado que pagaria bolsa aluguel, mesmo na cidade em que têm residência própria.

E aqui, cita-se somente uma bobagem. Por isso se viu o que se viu. Por isso pessoas pagaram com a vida a ambição desses dois crápulas, como foi caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, com a participação especial da delegada Érika Marena que, depois do malfeito, foi trabalhar com Moro no Ministério da Justiça.

Essa é a típica arrogância de quem está num dos postos mais altos do escalão do Estado e bate no peito dizendo, fiz, faço e farei, e daí?

Moro e Dallagnol, meteram os pés pelas mãos, tiraram a calça pela cabeça e, agora, estão nus em praça pública.

E o que fazem? Imitam Bolsonaro e começam a fazer uma dinastia para montar seu próprio clã regado a muito dinheiro estatal, arrotando eficiência do setor privado.

Não há característica melhor da direita brasileira, nem canalhas originais são, Bolsonaro mesmo fez uma penca de filhos para enfiar na folha de pagamento do Estado.

Resultado, em quatro anos de governo, quatro mansões, uma para cada filho. E ainda vomitam honestidade com os aplausos dos seus súditos verde e amarelo, com talento para serem trouxas de espertos.

Seja como for, Dallagnol não quer largar o osso, muito menos Moro, vão enfiando suas esposas, filhos. Mas Lula, que jamais teve parentes enfiados na política é quem não presta para o bolsonarismo.

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: