Mercado vê inflação e juros menores e projeta PIB acima de 2% em 2023

Mercado vê inflação e juros menores e projeta PIB acima de 2% em 2023

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Segundo analistas do mercado consultados pelo Banco Central, PIB deve avançar 2,14% neste ano, enquanto inflação ficaria em 5,12%.

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir a estimativa de inflação para 2023. É o que mostra o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (19/6), segundo o Metrópoles.

De acordo com o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,12% – a projeção da semana passada era de 5,42%. Foi a quinta redução consecutiva.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Os economistas ouvidos pelo BC reduziram a estimativa de inflação para 2024 (de 4,04% para 4%) e 2025 (de 3,9% para 3,8%).

PIB
Segundo o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,14%, acima da projeção da semana anterior (1,84%). Foi a sexta alta consecutiva.

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira caiu de 1,27% para 1,2%. Em 2025, a estimativa se manteve em 1,8%.

Selic
Em relação à taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado financeiro reduziu a estimativa para o fim de 2023, de 12,5% para 12,25% ao ano, depois de oito semanas de estabilidade. Para 2024, a projeção caiu de 10% para 9,5% ao ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. O colegiado volta a se reunir nesta semana para definir a taxa de juros. A maioria dos analistas aposta na manutenção da Selic no patamar atual, mas projeta o início da queda dos juros a partir de agosto.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

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