Bolsonaro desautoriza candidatura de Michelle à Presidência e anuncia data de possível retorno

Bolsonaro desautoriza candidatura de Michelle à Presidência e anuncia data de possível retorno

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Casal se reencontrou nos EUA após um mês e meio separados. Mesmo reconhecendo possível inelegibilidade, Bolsonaro atacou especulações sobre candidatura de Michelle ao Planalto em 2026.

No reencontro com a esposa nesta terça-feira (14) nos Estados Unidos após um mês e meio separados, Jair Bolsonaro (PL) desautorizou a candidatura de Michelle Bolsonaro, que vai presidir o PL Mulher, à Presidência da República em 2026 mesmo diante de sua possível inelegibilidade para disputar a eleição, informa a Forum.

“Não é candidata para o Executivo”, disse Bolsonaro, ressaltando que a esposa “ficou revoltada” com as especulações, que foram divulgadas até mesmo pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.

“Ela pode realmente aí, disputar um cargo eletivo”, emendou o ex-presidente sobre a possibilidade da esposa tentar vaga como deputada federal ou senadora.

Indagado se ele será candidato em 2026, Bolsonaro mencionou a possibilidade de se tornar inelegível devido aos processos que se acumulam na justiça.

“Existe essa possibilidade de inelegibilidade, sim. A questão de prisão, só se for uma arbitrariedade”, afirmou.

Nos EUA desde dezembro, quando fugiu para não entregar a faixa presidencial a Lula, Bolsonaro sinalizou que pode retornar ao Brasil no dia 29 de março, mas que analisará a conjuntura no país antes de confirmar o retorno.

“Eu sempre marco uma data pra voltar, a data agora marcada é dia 29 desse mês. Quando falta uma semana, a gente estuda a situação, como é que tá o Brasil, como estão os contatos aqui”, disse ele.

No evento com brasileiros, em que recebeu Michelle (veja vídeo abaixo), Bolsonaro ainda voltou a criticar a prisão de apoiadores que promoveram atos terroristas no dia 8 de janeiro.

“O objetivo, no meu entender, disso tudo, é tentar sepultar a direita que mal nasceu”, afirmou.

Veja vídeo do reencontro de Michelle e Bolsonaro.

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