Lula agenda uma viagem internacional por mês para recolocar Brasil no cenário mundial

Lula agenda uma viagem internacional por mês para recolocar Brasil no cenário mundial

Compartilhe

Ponto alto desse giro pelo mundo deve ser a participação no próximo encontro do G7. “Reconstrua pontes”, orientou o presidente, ao conversar com o chanceler Mauro Vieira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desenhou uma agenda com praticamente uma viagem internacional por mês. O objetivo é reforçar a presença do Brasil no exterior e recolocar o País como protagonista geopolítico.

Como lembra a coluna Painel, da Folha, o ponto alto deve ser a ida ao Japão em 18 e 19 de maio, para participar da cúpula do G7, que acontece em Hiroshima.

O convite ainda precisa ser formalizado, embora já tenha a participação do Brasil já tenha sido sinalizada pelos líderes das maiores economias do Ocidente mais o Japão.

A participação no encontro do grupo que reúne as maiores potências do mundo é um sinal de prestígio global.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi nenhuma vez durante seu mandato e ainda trocou farpas públicas com o presidente francês Emmanuel Macron, que faz parte do colegiado.

A próxima parada do petista será em março na China, onde Lula pretende aprofundar o diálogo para a construção de um grupo para negociar o fim da guerra na Ucrânia.

Em abril, vai a Portugal, o primeiro país europeu nesta sua nova gestão. Terá uma agenda extensa que prevê até um discurso no Parlamento.

O ministro de Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esteve no Brasil nesta quinta-feira (23) adiantando os detalhes da viagem.

Em julho, deve ir ao encontro da cúpula da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e fazer um giro na África; em agosto, deve ir à África do Sul.

Em setembro, Lula volta à Assembleia Geral da ONU para fazer o discurso de abertura, prerrogativa dada ao Brasil. Em outubro deve haver reunião dos presidentes do G20 na Índia e, em novembro, o presidente deve participar da COP, nos Emirados Árabes, até para reforçar a candidatura brasileira para sediar a cúpula em 2025.

O roteiro foi esquadrinhado seguindo uma diretriz dada por Lula ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, ainda na primeira quinzena de dezembro, quando ele foi convidado para comandar o Itamaraty. “Reconstrua pontes”, pediu o petista ao futuro ministro na época.

Lula esteve no início do mês na Casa Branca, a convite do presidente Joe Biden.

*Com 247

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: