“Escondido no exterior como um covarde”, diz Cappelli sobre Bolsonaro

“Escondido no exterior como um covarde”, diz Cappelli sobre Bolsonaro

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Ex-interventor da Segurança Pública na capital do país, Ricardo Cappelli deu declaração após senador fazer acusações sobre o ex-presidente.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e ex-interventor da União da Segurança Pública na capital do país, Ricardo Cappelli, criticou nesta quinta-feira (2/2) a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para os Estados Unidos após sua derrota nas eleições de 2022.

“Um homem enfrentou todo tipo de injúrias e agressões. Preso por 580 dias injustamente, nunca fugiu, jamais se curvou”, disse Cappelli se referindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista foi preso em 2018 por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá (SP).

“O outro [Bolsonaro] vive escondido no exterior como um covarde enquanto seus ratos começam a pular desesperados do barco. Não adianta correr. A lei será cumprida”, completou.

Um Homem enfrentou todo tipo de injúrias e agressões. Preso por 580 dias injustamente, nunca fugiu, jamais se curvou. O outro vive escondido no exterior como um covarde enquanto seus ratos começam a pular desesperados do barco. Não adianta correr. A lei será cumprida.

— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) February 2, 2023

A declaração veio após o senador Marcos do Val (Podemos-ES) alegar que Bolsonaro tentou coagi-lo a participar de um plano de golpe de Estado para derrubar Lula.

Nesta manhã, o senador mudou a versão e disse que o ex-presidente teria ficado calado durante toda a reunião. Nesta versão, o parlamentar responsabilizou o ex-deputado federal Daniel Silveira, que foi preso nesta quinta por descumprir ordens do Supremo, pelo plano, e ainda garantiu que denunciou tudo ao ministro Alexandre de Moraes.

Primeiro evento

Em evento na noite de terça-feira (31/1), em Orlando, nos Estados Unidos, Bolsonaro discursou sobre política e respondeu a perguntas da plateia. Para participar do “Grande Encontro“, foi preciso desembolsar US$ 50 (cerca de R$ 254, na cotação atual), e o ingresso dava direito a um espaço vip.

O evento teve lotação máxima e contou com a participação de artistas do cenário gospel. Bolsonaro subiu ao palco sob gritos de “mito”. Na ocasião, também afirmou que a “direita não pode acabar” e deu a entender que pretende voltar ao Brasil.

“Não existe terra como a nossa. O mal não dura para sempre. O Brasil não acabou no dia 1º [de janeiro, data de posse do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva]”, completou.

Bolsonaro deixou o Brasil em 30 de dezembro e ainda não definiu uma data de volta ao país. No sábado (28/1), o senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL), disse que o pais pode “nunca” voltar ao Brasil. Questionado sobre quando o ex-presidente voltaria, Flávio deixou em aberto: “Pode ser amanhã, pode ser em seis meses, pode ser nunca”.

*Com Metrópoles

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