E se o general virou a tia do zap?

E se o general virou a tia do zap?

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De sua fuga do Brasil pelos crimes que cometeu e com medo de ser preso, Carlos Bolsonaro parece tentar reprocessar a mesma composição do gabinete do ódio a partir dos EUA.

Ou seja, os criminosos, até por segurança e autoproteção, seguirão utilizando as mesmas técnicas de manipulação derivadas da cartilha de Steve Bannon, com uma adaptação olavista, como se viu nesses quatro anos.

Lógico, tudo em nome da liberdade de expressão, liberdade esta que, de tão ampla, faz campanha de incitação terrorista contra a democracia e, consequentemente, contra à liberdade de expressão.

Nada mais nonsense. Até as lendas do Saci Pererê, Curupira e Mula sem Cabeça têm mais sentido do que as estapafúrdias fake news produzidas por essa indústria da manipulação que, tudo indica, seguirá firme caso não haja ação  concreta que dê fim a esse terrorismo digital, que atua, sobretudo no Whatsapp.

O Brasil tem que combater manipuladores digitais, do contrário, o país amargará consequências promovidas pelas técnicas de manipulação que, em todos os campos na vida nacional, provocará uma total inversão de valores capaz de produzir catástrofes familiares, religiosas, institucionais de consequências inimagináveis.

Quando se vê um general reproduzindo fake news do clã Bolsonaro, tem que ficar de orelha em pé, principalmente se esse general não for parte da cúpula palaciana tão criminosa quanto Bolsonaro, seja do ponto de vista da pandemia, que levou a óbito 700 mil brasileiros, por culpa do então mandatário, seja do genocídio do povo Yanomami.

O problema é que o general não é a tia do zap e, portanto, não pode se comportar como, pois assim um comandante como esse se mostra tão suscetível a mentiras funestas, tendo a responsabilidade de guardar as fronteiras brasileiras, deixará o país em total desamparo, bastando, para tanto, que o inimigo externo utilize as mesmas técnicas do clã Bolsonaro para manipulação política.

Sim, isso é possível ocorrer numa escala extremamente delicada para o país.

Então, fica a pergunta, o que de fato pode ser feito para que Carlos Bolsonaro e o pai, fugitivos da justiça, sejam impedidos de seguir manipulando e ampliando seu raio de ação, na tentativa de fazer do Brasil um país de zumbis lobotizados por essas técnicas?

Esse assunto é muito mais sério do que a galhofa que a tia do zap provoca na esquerda.

É bom buscar uma solução concreta para que as armas, que estão nas mãos da segurança pública, não se voltem contra a própria, causando uma hecatombe humana e institucional.

Uma coisa é clara, a vulnerabilidade mental de boa parte dos brasileiros ficou explícita quando se mostrou refém desse ardiloso sistema criado por Steve Bannon, adotado pela milícia bolsonarista.

Lembrem-se, teoria da conspiração não tem que provar nada, por mais fantasiosa e absurda que seja, ela passou a ser um mero instrumento de fé e já fez estragos de monta universal.

Vide invasão do Capitólio, Estado Islâmico e o terrorismo do último dia 8 em Brasília.

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