Agro, CACs e comerciantes de três regiões financiaram atos terroristas, diz Dino

Agro, CACs e comerciantes de três regiões financiaram atos terroristas, diz Dino

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Financiadores de atos golpistas são comerciantes do agro e armamentistas do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, segundo o ministro Flávio Dino.

Os financiadores dos atos antidemocráticos que terminaram em invasão e vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), são, na maioria, empresários do agronegócio, comerciantes e CACs, os colecionadores, atiradores e caçadores.

A informação foi dada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante a posse do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, na manhã desta terça-feira (10/1).

“Os estados [desses financiadores] estão distribuídos em várias regiões, é claro, com ênfase maior, neste momento até aqui, no Centro-Oeste, Sul e Sudeste”, afirmou o ministro.

Segundo Dino, a polícia já identificou as pessoas que patrocinaram a ida de dezenas de ônibus para o protesto contra o resultado das eleições, que terminou com a invasão e destruição do interior do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Prisões

Cerca de 1,5 mil pessoas foram presas em flagrante durante o quebra-quebra e, depois, no desmonte do acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército em Brasília.

“Todas as pessoas que ali estavam, sem exceção, estavam com esse propósito de invadir, de depredar, de sitiar, de depor o governo, basta ver qual era o slogan da manifestação. Então, não há nenhuma dificuldade de individualização, a presença já é parte do itinerário criminoso”, disse ainda Dino.

Os policiais estão ouvindo as pessoas presas, que devem ter seus atos individualizados. Idosos, pessoas com comorbidades, grávidas e detidos que estavam com crianças foram liberados.

*Com Metrópoles

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