Valdemar Costa Neto admite que PL não tem ‘provas’ contra urnas: ‘Indícios’

Valdemar Costa Neto admite que PL não tem ‘provas’ contra urnas: ‘Indícios’

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Valdemar Costa Neto admite que PL não tem ‘provas’ contra urnas: ‘Indícios’.

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, admitiu nesta quarta-feira (23) que a legenda não possui provas concretas contra as urnas eletrônicas que foram questionadas em ofício enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta, o dirigente do partido do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a ação movida no TSE e disse que possui “indícios” contra os modelos de urna elencados no processo.

“Nós não temos uma prova”, admitiu Valdemar, alegando que teria “indícios” contra as urnas.
Valdemar reforçou que Bolsonaro venceria o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando consideradas apenas as urnas mais recentes.

“É simples constatação: temos 279 mil urnas velhas e 193 mil urnas novas. As urnas novas tem uma numeração padrão. As urnas velhas todas tem a mesma numeração. […] Não estamos discutindo a eleição, estamos discutindo a história do Brasil”, acrescentou.

Representação no TSE

A representação do PL apresentada ao TSE cita supostas “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, utilizadas nas eleições de 2022.

O texto sugere que houve problemas em arquivos de “logs de urna”. Diferente do que foi informado na coletiva desta quarta-feira, o documento enviado pelo TSE aponta que esses modelos questionados acumulam 352.125 urnas. Segundo o texto, apenas o modelo UE2020 teria gerado os arquivos corretos. O modelo mais recente tem 224.999 urnas — 40,82% do total.

O pedido enviado ao TSE é baseado em um laudo apresentado pela auditoria realizada pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL. A representação, que aponta suposto mau funcionamento das urnas, é assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa.

Após o pedido de Bolsonaro, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, cobrou que a representação inclua mais informações, sob risco de arquivamento. O pedido de Moraes aponta que as urnas eletrônicas apontadas na petição inicial também foram utilizadas no primeiro turno — fase não incluída na representação.

Durante a coletiva desta quarta-feira, o advogado do PL disse que vai manter a solicitação referente ao segundo turno, mas que ela pode se desdobrar para o primeiro turno.

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