Campanha de Bolsonaro quer usar preconceito religioso contra Janja para atacar Lula

Campanha de Bolsonaro quer usar preconceito religioso contra Janja para atacar Lula

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Com ataque a religiões de matriz africana, o objetivo é descredibilizar a imagem de Lula, por meio de sua esposa, mediante o eleitorado feminino e evangélico.

Os estrategistas da campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) avaliam associar o preconceito contra religiões de matriz africana à socióloga Rosângela da Silva, a Janja, para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem é casada. Um dos focos é influenciar o voto do eleitorado evangélico, mais especificamente o das mulheres, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Em várias ocasiões, ela aparece cantando, dançando e interagindo com eleitores do petista.

Lula faz repetidas declarações públicas de amor a Janja, e ela tem sido considerada uma peça-chave na campanha dele.

Na imprensa, a socióloga tem sido retratada como uma mulher de opiniões firmes que interfere nos rumos da estratégia eleitoral do PT.

O comportamento é diferente do de Michelle Bolsonaro, que até então se mantinha reclusa na residência oficial do governo e distante da política. A primeira-dama só mergulhou na campanha do presidente recentemente, e justamente para falar de religião.

Nesse contexto, os estrategistas de Bolsonaro enxergaram em Janja um flanco.

Uma imagem dela, em especial, caiu “como uma bomba” no grupo mais próximo do presidente, segundo um de seus integrantes relatou à coluna.

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