Fiesp abandona Bolsonaro e apoia manifesto pela democracia

Fiesp abandona Bolsonaro e apoia manifesto pela democracia

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Iniciativa partiu do presidente da Fiesp, Josué Gomes. Documento elaborado pela Faculdade de Direito da USP já tem adesões de banqueiros como Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles.

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) vai assinar o manifesto em defesa da democracia e contra os arroubos autoritários de Jair Bolsonaro, que está sendo organizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), diz o 247.

A iniciativa foi apresentada pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes, e aprovada pela diretoria da entidade durante reunião nessa segunda-feira (25), segundo o jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com relatos dos participantes, o empresário foi aplaudido pelos presentes ao anunciar que participaria, inclusive, da divulgação do ato que será realizado no dia 11 de agosto, pela defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do resultado das eleições deste ano.

Ao ratificar o compromisso com a defesa da democracia, a Fiesp se distancia de Jair Bolsonaro e na prática declara apoio ao ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto e pode vencer as eleições em primeiro turno.

O texto será intitulado “em defesa da democracia” e deve ser publicado nos principais jornais do País, com assinatura de entidades da sociedade civil, como a Comissão Arns, e do empresariado, como a Fiesp. Há expectativa de que a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) também assine o texto. O conteúdo é semelhante ao da nova carta aos brasileiros, mas em tom mais contido.

A Faculdade de Direito da USP irá divulgar nesta terça-feira, às 17h, a lista dos signatários à carta aos brasileiros. Entre os nomes que assinaram o texto estão o de Roberto Setubal e Cândido Bracher (Itaú Unibanco), representantes da indústria como Walter Schalka (Suzano) e de empresas de bens de consumo como Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura), entre outros empresários, advogados, jornalistas e intelectuais. Dez ex-ministros do STF também assinam o texto.

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