Tarcísio diz que coloca a cara no fogo por Bolsonaro e o exime de culpas

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Mais um que será internado com queimadura de 3º grau.

Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL), disse hoje que “põe” a cara no fogo pelo aliado e o eximiu de culpas pelo escândalo do MEC (Ministério da Educação). A declaração foi concedida no Roda Viva, da TV Cultura, após pergunta da jornalista Cátia Seabra, da Folha de S.Paulo.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal) há suspeitas de interferência do presidente nas investigações referentes ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na Operação da Polícia Federal Acesso Pago. A informação consta em uma manifestação assinada pelo procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, que pede o envio de parte das investigações ao STF (Supremo Tribunal Federal), segundo documento obtido pelo UOL.

“Não acredito que ele [Bolsonaro] tenha qualquer interferência, qualquer vínculo, qualquer ligação com esse problema do MEC. [O senhor põe a cara no fogo pelo presidente, não pelo ex-ministro (Milton Ribeiro)?] Pelo presidente eu ponho, claro. Sem sombra de dúvidas, sem sombra de dúvidas. Tarcísio Gomes de Freitas ao Roda Viva.

Tarcísio Gomes de Freitas ao Roda Viva A pergunta da jornalista fez referência à declaração de Bolsonaro, em março, ao afirmar que “botava a cara no fogo” por Ribeiro. Em live na última semana, o presidente chegou a falar que “exagerou” pela frase, mas minimizou o caso e disse que “bota a mão no fogo” não só pelo ex-ministro da Educação como por outros ministros do governo. O mandatário mudou o tom na live sendo que no dia anterior, quando Ribeiro ainda estava preso, comentou que “se a PF prendeu, tem um motivo”.

Presos na última semana, Milton Ribeiro, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, o advogado Luciano Musse e o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Bartolomeu tiveram a soltura decretada pelo TRF-1 na quinta-feira (23). Todos são investigados pelo “gabinete paralelo” instalado no MEC, com indícios de pagamento de propina e atuação de lobistas no processo de liberação de verbas do ministério a municípios.

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