Em uma guerra, a primeira vítima é a verdade.

Em uma guerra, a primeira vítima é a verdade.

Compartilhe

Quem tem razão, Ucrânia, vítima de um golpe dos EUA que fez escender a extrema-direita ao poder e por consequência, o nazismo ucraniano e o fim do tecido político local, ou a Rússia, que jamais deveria ter iniciado uma guerra?

Essa é a pergunta fundamental. Cada lado e cada torcedor ideológico defende uma versão dos fatos e uma interpretação da história. Mas, quando estamos fora dessa lógica, o que resta é uma torcida vazia pela paz, sem a real compreensão dos fatos que nos trouxeram a esse status. É assim que se constrói, com a mídia, a opinião pública ocidental que assume para si o ideário vazia da “paz mundial”.

Nesse sentido, Putin se torna um genocida, um pária, uma espécie de novo Hitler, ou pior, um anti-cristo, envolvendo fanatismos religiosos próprios de um mundo que questiona se a Terra é realmente redonda. Quando chegamos a isso, tudo vira torcida e a primeira vítima da guerra é a verdade.

Putin não é um anti-cristo, nem a Ucrânia, com a UE, a OTAN e os EUA juntos, são santos. Juntos, o grupo EUA, OTAN e UE, já mataram, ao menos, cem vezes mais que a Rússia, nos últimos 50 anos. Portanto, há uma motivação importante que nos trouxe até aqui e o ponto central são os diversos golpes de estado promovidos pelo modelo informacional da NSA.

Tudo isso, com um conjunto de expensão da OTAN em direção ao Leste Europeu e as ameaças de enforcamento geopolítico da Rússia, somado a um presidente ucraniano sem qualquer traquejo político, se aliando com os EUA e suplicando para ser parte da União Europeia, resultaram no ataque russo.

Logicamente, nada justifica uma guerra, menos ainda, a invasão covarde da soberania de um estado, mas, os fatos explicam e ressuscitam a verdade. Longe das torcidas de futebol dos pró e dos anti-Rússia. A guerra, como todas as outras, não tem nada de ideológico, nem de religioso. Tudo, absolutamente tudo, no capitalismo geopolítico é uma questão de mercado e nesse momento em especial, de energia. Torcer soa como ridículo, quando chegamos a essa conclusão óbvia.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

%d blogueiros gostam disto: