Exigir prescrição médica para vacinar crianças é um genocídio intencional do pobres.

Seria correto para o conceito de médico restringir o acesso à saúde, ou à vida? Se uma criança não tiver acesso a um médico, por deficiência do próprio estado e não conseguir a tal prescrição médica para vacina e por isso, não conseguir vacina e vir a óbito por covid-19, quem será responsabilizado?

Queiroga, portanto, intitulado médico, deveria rasgar o diploma por restringir o acesso de crianças à vacina. Isso, por que a ciência garante que a vacina é sinônimo de garantia de vida, numa pandemia que já levou oficialmente mais de 600 mil pessoas. Lembrando que esses números, segundo pesquisas do próprio IBGE podem ser 15% maiores.

Qual serie, então, o real objetivo lógico de restringir o acesso à vacina, por prescrição médica?

Em um país em que só os mais ricos têm acesso à saúde, resta, por lógica, uma única conclusão, deixar os mais pobres expostos à covid-19. Essa lógica não é exagerada, já que Bolsonaro assim como muitos médicos, são suficientemente desumanos para considerar que a diminuição a pobreza deve passar pela eliminação do pobres e não pelo enriquecimentos deles.

Quem nunca ouviu de um rico, ou classe média idiota a seguinte frase: “Tem que jogar uma bomba atômica lá [favela].” Pois é, a pandemia de covid-19 é a tal bomba atômica.

Achou exagerado? Vamos aos números:

• Nas regiões Norte e Nordeste, apenas 14,7% e 16,6% respectivamente têm acesso a planos de saúde e conseguiriam com facilidade a prescrição médica para vacina.
• No Brasil, apenas 28,5% têm acesso a planos de saúde e não terão dificuldades em obter a tal prescrição médica.
• Apenas 22,9% da população têm acesso direto ao médico, sem passar por UBS.
• Apenas 46% da população têm acesso a UBS. E os demais, nem acesso têm à saúde básica.

Alguma dúvida de que se trata de um genocídio dos pobres?