Deputado Ricardo Barros réu na Justiça Eleitoral por esquema de propina em contratos da Copel

Deputado Ricardo Barros réu na Justiça Eleitoral por esquema de propina em contratos da Copel

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Barros é líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados e foi ministro da Saúde de 2016 a 2018, durante o governo Temer.

Segundo o MP-PR, Ricardo Barros, utilizou da influência que tinha como então secretário no Paraná para negociar, em troca de propina, a compra de empresas da Galvão Engenharia do setor de energia eólica. Ele nega acusações, é que diz reportagem do G1.

O deputado federal Ricardo Barros (PP) e outras quatro pessoas viraram réus em um processo na Justiça Eleitoral que apura um suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro em contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Conforme denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema envolveu a compra de duas empresas do setor de energia eólica, as duas da Galvão Engenharia, pela companhia.

Barros se utilizou da influência que tinha na diretoria da Copel, por ser então secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no Paraná, para negociar a contratação das empresas.

Em troca, segundo a denúncia, o deputado solicitou e recebeu valores ilícitos de executivos do grupo Galvão que o haviam procurado. Parte dos pagamentos foi feita em espécie e outra parte por meio de doações eleitorais. Ele nega as acusações.

A denúncia foi oferecida pelo MP-PR em 13 de outubro e aceita pela 3ª Zona Eleitoral de Curitiba em 17 de novembro. O processo corre sob sigilo.

Além do deputado, também viraram réus Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e os empresários Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira.

Jean Alberto Luscher Castro e Eduardo Queiroz Galvão são delatores no processo.

Veja por quais crimes cada um foi denunciado:

  • Ricardo Barros: lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral;
  • Jean Alberto Luscher Castro e Eduardo Queiroz Galvão (delatores): falsidade ideológica eleitoral;
  • Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira: lavagem de dinheiro.

As fraudes, segundo a denúncia, ocorreram entre o final de 2011 e o ano de 2014.

 

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