Conjuntura: O fim do mito da honestidade escancara a discussão política real, para as eleições 2022.

Conjuntura: O fim do mito da honestidade escancara a discussão política real, para as eleições 2022.

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Morreu o mito da honestidade, ou a honestidade do mito? O “axioma de Tostines” é a raiz da nova realidade política que tornará as eleições 2022 algo mais salutar para a democracia, de que qualquer discussão presente nas últimas eleições. Dado que escolher alguém por ser, ou não limpinho, em termos de honestidade é o que torna toxica a vida política de um país.

Sim, tóxico, por que com a bandeira da honestidade e do puritanismo, chegaram ao poder líderes como Hitler, Mussolini e Bolsonaro. Há também, outros herdeiros da santidade do “pau oco”, como Berlusconi, na mesma Itália das “Mãos Limpas”, operação a que a “Lava Jato” se inspirou. No limite da márgem de erro do finado Ibope, cada um (Brasil, Itália e Alemanha) tem o Bolsonaro que merece.

Então, surge uma pandemia e, por conseguinte, uma CPI do genocídio, que escancara as vísceras bolsonaristas e cola no presidente a imagem mais condizente com a sua moralidade. Com isso, denunciar Bolsonaro virou moda e as pessoas perderam o medo de falar o que sabem, sobre as desgraças do governo do nazismo bananeiro. Nessa, os militares foram pelo mesmo ralo.

O maior legado da CPI, portanto, foi escancarar o que Bolsonaro realmente é, tanto pela estupidez dos argumentos de seus senadores imbecilizados da cloroquina mental, quanto dos ex-aliados e ex-cunhadas que abriram a torneira das rachadinhas “da vida”.

Agora, findado o puritanismo do “pelo menos ele é honesto”, restou o “nem honesto ele é”. A discussão, no final da história, passará a ser fundamentalmente política, dado que a era da ingenuidade acabou. É aí que a jararaca fuma, no campo político, até FHC daria um banho em Bolsonaro. Lula, tendo o que mostrar de sua excelente passagem pela presidência da república, não tem dificuldade em assumir a liderança e se persistirem as tendências, 2022 se desenha como a maior lavada eleitoral da história mundial.

Em outras palavras, nunca antes na história desse país, a ingenuidade foi tão morta quanto o mito da honestidade do mito. É…, são as voltas que a terra plana dá.

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One thought on “Conjuntura: O fim do mito da honestidade escancara a discussão política real, para as eleições 2022.

  1. Carlos Wagner de Alcântara
    julho 9, 2021 at 3:47 pm

    Rapaiiiizzzzzz!
    BOSTANARO; agora mais ainda, por que segundo ele “CAGUEI”. Ele entregou, à quem votou nele, exatamente o que sempre disse ser. Disse que não paga impostos, que benefÍcia a família, sim! E tantas outras m….. que disse. Honesto, não lembro que ele disse. Essa sempre foi a retórica dele. Disse e fez o que o público valvo queria; ou seja, são corruptos como ele, racistas, misóginos, entreguistas, covardes, etc..

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