CPI da Covid: Estratágia de bolsonaristas expõe possível crime de improbidade administrativa.

CPI da Covid: Estratágia de bolsonaristas expõe possível crime de improbidade administrativa.

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Para quem observou de forma crítica a CPI da Covid, teve oportunidade de compreender de forma mais clara qual é a estratégia do Planalto, para combate na comissão, a normalização da Cloroquina.

A Cloroquina chegou a ser defendida por senadores que eram tidos como minimamente esclarecidos, embora do Centrão, como o senador Ciro Nogueira. Alguns chegaram a afirmar que tomam a medicação de comprovada ineficácia, pela ciência, diariamente, como forma de evitar a versão mais grave da Covid-19.

Bolsonaro partiu para a única estratégia possível para justificar possíveis e graves crimes, como o investimento de milhões em compra e produção da medicação, envolvendo inclusive as forças armadas. Normalizar a cloroquina seria a única oportunidade de normalizar o gasto absurdo com a medicação que não tem qualquer comprovação científica.

Na outra ponta, a tentativa de tumultuar o discurso na CPI, os bolsonaristas buscam evitar o confronto de versões sobre a vacina da Pfizer e a cloroquina, já que ambas tem a mesma justificativa. Bolsonaro não comprou 200 milhões de doses da Pfiser por considerar que a vacina não tinha eficiência comprovada, mas, comprou milhões em cloroquina que, na época, também não tinha. Ao contrário, a cloroquina tinha ineficácia comprovada e já se conhecia sua natureza altamente prejudicial à saúde, dadas as graves reações adversas.

Portando, a estratégia bolsonarista, por si só, já aponta o indício forte de crime de improbidade administrativa.

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