Nada mais esdrúxulo que um senador sem qualquer preparo intelectual para estar no cargo. Só não é pior, que um presidente paspalho, conversando com um senador idiotizado. Essa é a realidade do Brasil, no diálogo entre Jorge Kajuru, ao grava uma conversa com o presidente e divulgar, piorando ainda mais a situação política no país.
Após a divulgação da conversa que expôs o desejo de Bolsonaro em golpear um dos ministros do STF, com um pedido de impeachment, Kajuru foi acusado de ter feito jogo de cena, para aplacar o ódio dos bolsonaristas, já que foi ele (Kajuru) quem pediu a abertura da CPI da Covid contra seu ídolo, no STF.
A lambança está custando caro para o governo e a emenda de Kajuru saiu pior que o soneto. O senador afirmou que se alguém está fazendo teatro, não ele, mas, Bolsonaro.
“Se alguém fez teatro foi o presidente Bolsonaro. Eu não fiz teatro nenhum, não. Eu fui reivindicar o meu direito de cobrar dele para ele ser justo e não colocar todo mundo [todos os senadores] na mesma vala”, afirmou à Folha.
O senador ainda afirmou não ter cometido crime algum, em divulgar a conversa com Bolsonaro e respondeu o filho do presidente, Flávio, que abriu uma ação na comissão de ética do senado, contra Kajuru.
“A gente iria juntos, cada um com o seu motivo. Eu não cometi crime nenhum. Qual crime que eu cometi? E ele?”, questiona, em referência aos pedido de abertura de procedimento contra o filho do presidente, por conta das acusações de crime de “rachadinha”.
Essa lambança ainda vai render. Isso, se não derrubar o governo.