Preguiçoso, Salles é o Ministro do Meio Ambiente que quase não vai a Amazônia, ou ao Pantanal.

Preguiçoso, Salles é o Ministro do Meio Ambiente que quase não vai a Amazônia, ou ao Pantanal.

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Como informa a própria agenda oficial do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sua presença sempre foi muito maior na cidade de São Paulo, que em qualquer lugar do Brasil que tenha alguma floresta. Seu comportamento de defesa da indústria e do agronegócio, contra a preservação do meio ambiente, justifica sua maior presença na capital do estado mais industrializado do país, bem como do mercado financeiro da América Latina.

Enquanto o fogo levava 21% do Pantanal e o desmatamento aumentava 31% na Amazônia, Salles esteve em São Paulo por 25 dias, em reunião. O levantamento da Folha aponta que o ministro esteve quatro vezes mais dias em SP, que em qualquer área afetada pela devastação ambiental.

Salles esteve a São Paulo para dar entrevistas e acompanhando Jair Bolsonaro, a tira colo do presidente. O Ministro do Meio Ambiente também teve agenda com representantes do mercado imobiliário, envolvendo terras a serem disponibilizadas para cultivo após devastação na Amazônia e no Pantanal.

Se associarmos a declaração do General Heleno, em entrevista ao filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, em seu canal do Youtube, com os dados da agenda do ministro, a afirmação de que o governo não teve tempo para tratar de questões ambientais, resulta em uma afirmativa simples. A devastação é um programa de governo e não uma fatalidade.

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