Primeiro ponto a que se deve compreender de um governo que começa a ficar enfraquecido politicamente, é a grande necessidade de realizar reformas ministeriais de primeiro e segundo escalões, para acomodar aliados no congresso, já está politicamente enfraquecido.
Na mesma dose, o governo Bolsonaro realizou a maior operação de compra aberta de deputados da história do país, superando os R$ 2 bi em emendas parlamentares, na ânsia de conseguir uma falsa vitória, no congresso, para não sofrer um impeachment.
A vitória é temporária, por que o queijo é limitado para um mundo de 300 roedores, ou seja, Bolsonaro não vai conseguir acomodar a ânsia de todos, no Planalto e com a falta de verba, dificilmente as emendas parlamentares serão todas entregues, como esperam os deputados mais infiéis da história do congresso.
Se o centrão não honra nem as calças que vestem, na medida que Bolsonaro, que também se mostra traíra com aliados, não cumprir o prometido, nos termos alinhados, o resultado será a insatisfação do Centrão. A Dilma passou pela mesma situação na votação do impeachment.
Na medida em que o Planalto acenou para o Centrão para não cair, ficou refém da ala mais volúvel da política brasileira. Os deputados que compõem esse lamaçal político, não exitarão em achacar o governo para conseguir mais e mais cargos, por que as pessoas que estão com Bolsonaro nesse momento, já compreenderam que o governo é refém da própria incompetência e dos próprios crimes contigos nos mais de 50 pedidos em impeachment que Arthur Lira vai sentar em cima. Em outras palavras, o governo Bolsonaro acabou, agora começa o governo padrão Centrão.