Bolsonaro ataca a China para esconder o próprio fiasco na pandemia.

Bolsonaro ataca a China para esconder o próprio fiasco na pandemia.

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Enquanto o Brasil apresenta um PIB em queda livre, sem que se tenha qualquer previsão do que acontecerá com a economia brasileira, sob o comando de um insano, a China anuncia ao mundo que foi a única economia que cresceu durante a pandemia.

No caso do Brasil, se comparado com os números de vítimas fatais da Covid na China, Bolsonaro foi responsável por 300 vezes mais mortos.

E se a tática do bolsonarismo é chamar o coronavírus de vírus chinês, por ter aparecido primeiro na cidade chinesa de Wuhan, Bolsonaro acaba enchendo de azeitona a empada da China, já que, ao contrário do Brasil, que teve tempo e informações suficientes para enfrentar a pandemia com o mínimo de danos, a China, por sua vez, teoricamente, deveria ser o país com muito mais atingidos, justamente porque ninguém sabia nada sobre a gravidade do vírus.

O que diferenciou o Brasil da China foi a independência chinesa diante dos abutres do mercado, fechando o país completamente e, junto, todo o seu parque industrial, pegando o mundo de calça curta e mostrando como as grandes economias dependem, até o último fio de cabelo, da produção chinesa, pois todos os insumos e aparelhos de combate à pandemia, dependiam da sua produção, nem máscaras o capitalismo ocidental tinha para oferecer para os profissionais da saúde. Tudo dependendo absolutamente da China.

A China não hesitou em priorizar o resguardo de sua gigantesca população, a maior do mundo, em nome de um bem maior, que é a vida, e não do mercado, como foi a escolha do Brasil.

A saída para Bolsonaro foi atacar o maior parceiro comercial do Brasil para justificar a sua incompetência, sua incapacidade e o comportamento apoplético dos estrategistas de seu governo, que não se limita a um único general pateta vendido na praça como “craque da logística”, já que não sabe nada de medicina e sequer tinha ideia do funcionamento do SUS.

Por isso, é injusto jogar todas as trapalhadas dos abestados do governo Bolsonaro e congêneres no chamado por Bolsonaro de “gordo favorito”. Pazuello é apenas um general 4 estrelas que reflete com precisão a incapacidade das Forças Armadas Brasileiras de lidarem com crises ou com guerras dessa monta, o que acende uma gigantesca lanterna vermelha de quanto essa gente é desprovida de qualquer capacidade de defesa do país.

O que parece é que os militares estão sempre muito preocupados em usarem “táticas de guerra” em benefício próprio na busca por mais e mais privilégios que, aliás, conseguiram muitos no governo do capitão que se criou na política usando essa estratégia corporativista para ter adesão total de militares, PMs e afins.

O fato é que esses dois resultados tão díspares escancarados por Brasil e China no enfrentamento da Covid, seja para salvar vidas, seja para salvar a economia, não tem graça comentar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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