Globo silencia para a última trapaça de Moro, com uma empresa americana.

Globo silencia para a última trapaça de Moro, com uma empresa americana.

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Quanto tempo o Jornal Nacional gastaria se fosse Lula e não Moro que virasse sócio de uma empresa norte-americana que trabalha com a recuperação fiscal da Odebrecht, OAS, entre outras?

Pois bem, sendo Moro, a Globo repete o padrão “blinda Lava Jato”, como fez quando o Intercept vazou os diálogos entre Moro, Dallagnol e demais procuradores da Lava jato. Na época, a justificativa era o fajuto escapismo de que as informações tinham sido passadas por uma fonte supostamente criminosa.

Sim, a Globo, que se lambuzou de vazamentos criminosos de delações fabricadas pela Lava Jato contra Lula e Dilma, tomou nesse momento um banho de “ética”, resolveu assumir o lado da “legalidade”, esquecendo-se inclusive, que foi receptadora e divulgadora de um grampo criminoso de Moro contra a instituição Presidência da República, já que o alvo a ser atingido era tanto Dilma quanto Lula.

Agora, diante desse escândalo que envolve Moro e uma empresa norte-americana de recuperação fiscal que presta consultoria a muitas empreiteiras que a Lava Jato, sob o comando de Moro, quebrou, a Globo, através do seu silêncio, somente sublinha o quanto uma atitude como essa de Moro é criminosa, e o quanto Moro trabalhou de caso pensado e quanto tudo isso vai lhe render em termos financeiros.

Quando os Marinho têm a pachorra de omitir um escárnio como esse, eles provam ainda que o tal instituto Innovare não passa de uma arquitetura institucional privada da Globo para controlar o judiciário a modo e gosto dos seus interesses e de quem ela tem como cliente.

O fato é que há um pacto de sangue entre a Lava Jato e as Organizações Globo, o que reforça cada vez mais que a operação não foi outra coisa, senão uma arma contra a democracia sintetizada pelo falso combate à corrupção e uma dose cavalar de manipulação.

O fato de os Marinho se omitirem os torna cúmplices de Moro e vão se afogando abraçados ao seu pupilo curitibano.

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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