Vídeo: Em discurso na Celac, Lula diz que é hora de dar um “basta” a “punição coletiva” e “carnificina” impostas por Israel a palestinos em Gaza

Vídeo: Em discurso na Celac, Lula diz que é hora de dar um “basta” a “punição coletiva” e “carnificina” impostas por Israel a palestinos em Gaza

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O presidente também defendeu a soberania das Ilhas Malvinas, reivindicando-as para a Argentina, e solicitou o fim do embargo a Cuba, criticando medidas unilaterais de prevenção.

Nesta sexta-feira (1º), durante a Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou em Kingstown, São Vicente e Granadinas, reiterando suas críticas às ações de Israel na guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza.

Lula enfatizou que os israelenses impõem uma “punição coletiva” ao povo palestino, destacando o recente ataque contra civis em Gaza que aguardavam ajuda humanitária, resultando na morte de mais de 100 pessoas, conforme autoridades de saúde locais.

“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, declarou o presidente.

Lula aproveitou o momento para instar a ONU e o Conselho de Segurança a agirem diante do que classificou como “genocídio” em Gaza. Ele fez um apelo ao governo japonês, que assume a presidência do Conselho, para que priorize o tema com urgência, e pediu aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que superem suas diferenças e cessem a violência na região.

“Eu quero terminar dizendo para vocês que a nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso, é preciso parar a carnificina em nome da sobrevivência da humanidade, que precisa de muito humanismo”, finalizou.

Além das questões relacionadas ao Oriente Médio, o presidente também defendeu a soberania das Ilhas Malvinas, reivindicando-as para a Argentina, e solicitou o fim do embargo a Cuba, criticando medidas unilaterais de prevenção.

“Estamos deixando de cultivar nossa vocação de cooperação e permitindo que conflitos e disputas, muitas delas alheias à região, se imponham. Defender o fim do bloqueio a Cuba e a soberania argentina nas Malvinas interessa a todos nós. Todas as formas de sanções unilaterais, sem amparo no Direito Internacional, são contraproducentes e penalizam os mais vulneráveis”, afirmou Lula em seu discurso.

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