Estados Unidos fazem ataques no Iraque contra milícias apoiadas pelo Irã

Estados Unidos fazem ataques no Iraque contra milícias apoiadas pelo Irã

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Ataques tiveram como alvo a “sede, áreas de armazenamento, locais de treinamento de foguetes e mísseis” e sistemas de drones do Kataib Hezbollah, disse o Comando Central.

Os Estados Unidos realizaram ataques no Iraque contra três instalações ligadas a milícias apoiadas pelo Irã nesta terça-feira (23), disse o Pentágono. Isso acontece após um ataque a uma base aérea iraquiana que feriu forças norte-americanas no final de semana.

O Comando Central dos EUA, que realiza operações no Oriente Médio, informou que os ataques tiveram como alvo a “sede, áreas de armazenamento, locais de treinamento de foguetes e mísseis” e sistemas de drones do Kataib Hezbollah.

As tropas dos EUA no Iraque e na Síria foram atacadas cerca de 150 vezes por militantes alinhados com o Irã desde o início da guerra entre Israel e Gaza, em outubro.

No sábado (20), quatro militares dos Estados Unidos sofreram lesões cerebrais traumáticas depois que a base aérea iraquiana de Ain al-Asad foi atingida por vários mísseis balísticos e foguetes disparados por militantes apoiados pelo Irã de dentro do Iraque, segundo a CNN.

“As forças militares dos EUA conduziram ataques necessários e proporcionais a três instalações usadas pelo grupo de milícias Kataib Hezbollah, apoiado pelo Irã, e outros grupos afiliados ao Irã no Iraque”, afirmou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em comunicado.

“Esses ataques de precisão são uma resposta direta a uma série de ataques crescentes contra o pessoal dos EUA e da coalizão no Iraque e na Síria por milícias patrocinadas pelo Irã”, acrescentou Austin.

As autoridades, falando sob condição de anonimato, ressaltaram que os ataques desta terça tinham como alvo vários locais.

As ofensivas contra os Estados Unidos são vistas como retaliação pelo seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas.

Os EUA têm 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque, que aconselham e ajudam as forças locais a evitar o ressurgimento do Estado Islâmico, que em 2014 tomou grandes partes de ambos os países antes de ser derrotado.

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