Presidente ressaltou papel crucial das instituições globais em face do novo cenário geopolítico mundial, destacando necessidade de adaptação para enfrentar desafios contemporâneos.
o primeiro dia da COP28, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) concentrou esforços não apenas nas discussões sobre mudanças climáticas e transição energética, mas também em importantes encontros bilaterais com líderes globais. Uma das conversas de destaque ocorreu entre Lula e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, onde o presidente brasileiro abordou a necessidade de reforma nas estruturas da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Brasil, que assumiu a presidência do G20 no mesmo dia, despertou interesse internacional ao trazer à tona o tema da reforma das instituições multilaterais. Durante a reunião com Guterres, Lula discutiu o papel do país na liderança do G20 e como a ONU poderia colaborar nesse processo, segundo o 247.
O mandato do Brasil à frente do G20 se estenderá até 30 de novembro de 2024. O país planeja criar duas forças-tarefa com o objetivo de combater a desigualdade global: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima. Além disso, a reforma das instituições multilaterais, com destaque para o Conselho de Segurança da ONU, será um ponto central na agenda brasileira.
Ao longo do próximo ano, o Brasil sediará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais no âmbito do G20. O ponto culminante será a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, programada para ocorrer no Rio de Janeiro entre 18 e 19 de novembro de 2024. Nesse período, o país assumiu a responsabilidade de operar o site oficial do G20 em três idiomas (português, inglês e espanhol), assim como as redes sociais associadas.
Durante a discussão com António Guterres, Lula enfatizou a importância de uma reforma abrangente na ONU, especialmente no que diz respeito ao Conselho de Segurança. O presidente brasileiro ressaltou o papel crucial das instituições de governança global em face do novo cenário geopolítico mundial, destacando a necessidade de adaptação para enfrentar os desafios contemporâneos.