Quem vai parar o genocídio do povo árabe pelo Estado de Israel?, por Francisco Celso Calmon

Quem vai parar o genocídio do povo árabe pelo Estado de Israel?, por Francisco Celso Calmon

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Esse holocausto terá consequências psicológicas, sociológicas, jurídicas e geopolíticas que irão durar muitos e muitos anos.

Hoje, dois de novembro, feriado nacional pelo dia de finados, uma data em que as pessoas homenageiam seus entes queridos falecidos, no Brasil e em outras localidades do mundo ocidental e cristão.

Neste ano o dia dos mortos está sendo todos os dias na Ucrânia e em Israel e Gaza, os vivos é que não sabem se no amanhã continuarão vivos ou entrarão para a estatística das guerras .

Esse holocausto terá consequências psicológicas, sociológicas, jurídicas e geopolíticas que irão durar muitos e muitos anos.

O DNA da espécie estará comprometido em sua humanidade, como um retrocesso histórico na sua evolução civilizatória.

Os sobreviventes desse morticínio criminoso e seus descendentes estarão marcados indelevelmente.

Se os judeus vítimas do holocausto nazista estão sendo capazes de repetir as crueldades que sofreram, ficará para a história como exemplo a ser seguido pelas novas vítimas?

Se Israel não sofrer punição pelos seus crimes, semelhante à que a Alemanha sofreu, será o atestado de que a vingança punitivista desmedida passará a ser uma nova lei de talião (a de Bibi neonazista).

A possibilidade da existência de um Estado árabe nestas e nas futuras circunstâncias virou uma quimera. Mais prováveis novos pesadelos do que o sonho árabe, formalizado em resolução da ONU, ser realizado.

Em 1947, através da Resolução 181, a ONU criou o Estado de Israel e o Estado da Palestina.

Na divisão das terras estabelecida na resolução, 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, embora a população dos muçulmanos fosse o triplo da de judeus.

Israel ficou com um território maior e terras mais férteis.

Os judeus aceitaram, obviamente, a divisão, os palestinos rejeitaram, e nunca mais houve paz.

Atualmente a ciranda da resolução da ONU está igual a cantiga popular:

Enquanto os EUA persistirem em sua postura beligerante mundo afora e tiver direito de veto no Conselho de Segurança não haverá paz.

A falência da ONU é o enterro da Declaração dos Direitos Humanos!

Pensava-se que após a tragédia da segunda guerra mundial, a criação de uma entidade de nações unidas e a nova plataforma civilizatória com a declaração de DH, estaria assegurado o caminho evolutivo da espécie em seu caráter humanitário, sem retorno a novas tragédias semelhantes àquelas produzidas pelo eixo do mal: Alemanha, Itália e Japão.

Terrível engano!

Um genocídio televisado, com plateia, com torcida para um lado e para outro, e uma mídia ocidental inteiramente cúmplice desse novo holocausto.

*GGN

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