Agitação em torno da final da Libertadores leva Polícia Civil e Ministério Público a operação de busca e apreensão contra líderes de torcidas organizadas

Agitação em torno da final da Libertadores leva Polícia Civil e Ministério Público a operação de busca e apreensão contra líderes de torcidas organizadas

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A partida final da Copa Libertadores entre o Fluminense e o argentino Boca Juniors levou o Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro a realizarem uma operação neste sábado para reprimir e prevenir atos de violência de torcidas organizadas. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e medidas cautelares expedidos pelo Juizados Especial do Torcedor e dos grandes Eventos.

Um dos alvos principais da ação é um integrante de uma torcida organizada do Vasco, que fez publicações nas redes sociais ameaçando torcedores do Fluminense. Policiais estão na casa dele, na Taquara, na sede da torcida, na Barreira do Vasco, e também na Praia de Copacabana.

Já as medidas cautelares são cumpridas contra todos os membros das maiores torcidas organizadas do Fluminense, Vasco e Flamengo. Todas as torcidas estão banidas dos estádios e foram proibidas de participar de qualquer evento relacionado à final da Copa Libertadores. A Polícia Militar irá atuar nos locais de festa para impedir o ingresso desses torcedores.

A ação é coordenada pelo Grupo Temático Temporário do Desporto e Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público e pela Secretaria de Estado da Polícia Civil.

Na última quinta-feira, uma confusão entre torcedores do Boca Juniors e Fluminense perto da “FanZone” da Conmebol em Copacabana provocou correria e assustou banhistas que estavam na areia da praia. A confusão teria começado com uma briga entre torcedores argentinos e tricolores. A Polícia Militar precisou intervir com balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores.

 

 

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