Dilma, Lula e a pedalada editorial

Dilma, Lula e a pedalada editorial

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Ora, ninguém é obrigado a produzir prova contra si, e não seria a gloriosa e imparcialíssima mídia brasileira, principal protagonista do golpe em Dilma e inventora da Lava Jato, que faria isso, afinal,  ela coloca todos os pingos nos is desde a farsa do mensalão até a condenação e prisão de Lula e, consequentemente, a chegada de Bolsonaro ao poder, resultando na morte de mais de 700 mil brasileiros.

Sim, é um labirinto, a mídia brasileira a serviço dos poderosos contra os oprimidos, sempre jogou assim, isso é tradição, ainda mais no caso do escravocrata Estadão.

Pula daqui, salta de lá, e o final da operação editorial é sempre a favor do rico contra o pobre, do banqueiro contra o trabalhador.

Dito isso, porque nem vale alongar tanto, a mídia jamais dirá que o golpe, que ela insuflou contra a primeira mulher presidente do Brasil, foi golpe.

Mas como a mídia quer que esqueçamos da sua própria campanha com os ataques mais misóginos desse país?

Lógico que ela quis construir uma imagem que, se muito, Dilma teria sofrido um semi-golpe, já que os timoneiros da bandalha golpista eram os insuspeitos Aécio, Janaína, Cunha e Temer, só um nome dessas quatro figuras já mostra o nível de bandidagem daquilo que se viu, com direito ao espetáculo de Bolsonaro e Eduardo, que horrorizou o mundo quando ele exalta a tortura contra Dilma feita pelo militar assassino, Brilhante Ustra, sem que uma única linha fosse escrita contra esse rato que viria a ser presidente da República em combinação um juiz da mesma espécie, chamado Sergio Moro e com o aplauso da mídia, condenou e prendeu Lula que venceria a eleição, para que Bolsonaro ganhasse.

Para o delírio de Vera Magalhaes e Andreaza, o Mequinho de Curitiba assumiria as pastas da Justiça e Segurança Pública do governo da milícia.

Ou seja, o vigor do ataque não só do Estadão, mas de toda a mídia contra Dilma e Lula, é um ataque preventivo de quem sabe o que fez no último carnaval institucional desse país.

Normal. Segue o jogo.

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